sábado, 8 de fevereiro de 2014

Mirós para o Banco de Portugal, já!

Há uma forma simples, e sem custos para o erário público, de manter os quadros de Miró em Portugal. Basta que o Banco de Portugal troque umas barras de ouro pelos ditos. Tal como o ouro, as obras de arte, nomeadamente de autores consagrados e já desaparecidos, são uma boa reserva de valor. O balanço do Banco de Portugal não se altera, e dada a tendência para descida do valor do ouro nos mercados internacionais, até pode ser um bom negócio.
Para memória futura, sugiro ainda que os quadros fiquem expostos numa sala do seu museu, a qual baptizaria por "Sala BPN", juntamente com as estantes que guardam os relatórios das inspecções do BP ao BPN, desde a sua constituição até 2008.

5 comentários:

  1. Bem visto, sim senhor.
    Só não percebo é que o ouro seja considerado uma boa reserva de valor quando justamente as suas cotações cairam 30% nos últimos dez meses.

    Idem, aspas, para as obras de arte. Para tudo, afinal.
    Quem é que pode garantir seja o que for acerca do futuro?
    Os valores astronómicos atingidos por algumas obras de arte contemporânea não garantem que essas obras se valorizem muito mais, ou sequer mais, no futuro.

    Salvo melhor demonstração.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. 140 mil tones de metal industrial9 de fevereiro de 2014 às 02:36

      garantem-no como reserva

      já a prata tirando o iodeto tem pouco mercado na photographia

      Eliminar
    2. O ouro tem mantido e subido o seu poder de compra desde à centenas de anos. mas o seu valor de reserva deriva da sua utilidade como reserva de meio de troca, ou seja, como reserva monetária efectivo nos BCs e como potencial moeda (em caos de colapso, ou mudança da lei).

      Eliminar
  2. reserva de valor? bom o resto dos pintores nacionais do xix ao xxº estão em baixa basta ver quanto vai um soares dos reys nestes dias

    ou um almada

    ResponderEliminar
  3. mas olhe que o grande pensador M:Mendes saiu-se com uma ideia de genio ainda melhor -agora se entende porque tanta gente o escuta e reverencia.

    ResponderEliminar

Não são permitidos comentários anónimos.