terça-feira, 29 de novembro de 2016

Ganharia demais...

Diz o Expresso que António Domingues apresentou a sua declaração de património e rendimento ao TC depois de se demitir. Ora depois de se demitir não era preciso, duh! Como é que lhe queriam pagar tanto dinheiro, se o homem nem de lógica percebe?

6 comentários:

  1. "depois de se demitir não era preciso"

    - Segundo as regras em vigor tem de entregar com referência à entrada e à saida. E, tendo feito questão de entregar depois de demitir-se existe uma conclusão lógica a retirar - que ele quer continuar a ser gestor profissional.

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  2. A turba andou dias e dias a dizer cobras e lagartos do homem, que não queria entregar a declaração por ter algo a esconder.
    Ele demitiu-se e entregou a declaração.
    Será para demonstrar que não tem nada a esconder?
    Não deve ser isso porque, aparentemente, não é lógico.

    Jorge Coelho

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  3. As declarações de património e rendimento devem servir para comparar os valores à entrada e à saída de funções de alta direcção, na esfera pública, como "ensinou" o actual Presidente da República.
    Assim sendo, as declarações entregues pelos administradores demissionários para nada servem, não passando de mais um gesto gratuito, muito longe daquilo a que se chama "uma bofetada com luva branca".

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    1. Eu acho que ele se queria demitir mas tinha de arranjar razão que o justificasse.

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  4. Desde que começou a novela em tantos episódios quantos forem necessários para enterrar a CGD e, no final, forçar a sua privatização ou o seu encerramento, a economia portuguesa (e, por arrastamento, também o Governo e o país) já tiveram notícias animadoras.
    As últimas surgiram hoje, pela voz do INE.
    Mas sempre que tal acontece, os episódios da novela procuram ser mais escaldantes (às vezes apenas ridiculamente redundantes) para desviar as atenções do pagode desses notícias positivas.
    É a forma que temos de fazer política, pela voz dos políticos, eles próprios, ou pela voz das suas «extensões», nos meios de comunicação social tradicionais e, agora, na blogosfera.
    A evolução positiva de alguns dados económicos era muito importante, agora deixou de ser.
    Que tristeza de país.
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    P. S, Acabei de ouvir o João Galamba elevado à 10 potência (do PSD, o deputado Leitão Amaro) dizer que aceitam um ordenado alto para o presidente da CGD se:
    1.º - Estiver de acordo com os ordenados do sector;
    2.º - Não superar a média dos ordenados do próprio nos últimos 3 anos.
    Terá sido este o critério que aplicaram aos 25.000€ (livres de impostos) de António Borges para liquidar as empresas do Estado?
    E aos 30.000€ do seu (deles) ex-secretário de Estado Sérgio Monteiro?
    HIPOCRISIA, porque não tens limites?

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  5. Prometeram algo que não podiam cumprir ou seja não seria preciso mostrar a declaração e depois queriam que o António Domingues resolvesse o problema que não criou? Todos os Partidos se juntaram para afastar o Domingues mas o mais violento foi o Passos Coelho e agora não deixa de ser engraçado que vai ser nomeado para Presidente da Caixa um ex Administrador do Governo Passos Coelho? .... O que é preciso é continuar a alimentar as 30 empresas do privado que deram cabo de mais de dois terços dos créditos problemáticos da Caixa e o Domingues para isso não servia logo foi afastado.

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