tag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post2518594502067565009..comments2024-03-28T23:12:24.855+00:00Comments on A Destreza das Dúvidas: O beco sem saída dos partidos tradicionaisLuís Aguiar-Conrariahttp://www.blogger.com/profile/03063826896953409478noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-5366975389520174662017-02-06T14:59:17.833+00:002017-02-06T14:59:17.833+00:00Em poucas palavras, é exactamente isso.Em poucas palavras, é exactamente isso.José Carlos Alexandrehttps://www.blogger.com/profile/04526858049428202705noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-4670323880545856322017-02-05T20:20:43.976+00:002017-02-05T20:20:43.976+00:00Não precisava de ir tão longe, Miguel Madeira: tem...Não precisava de ir tão longe, Miguel Madeira: tem a Espanha, aqui ao lado.<br /><br />Mas concordo com J.C. Alexandre: há necessidade de um snetimento de destino comum. Basicamente, não pode haver democracia sem um "demos", e como não há um "demos" europeu, é impossível haver democracia europeia. Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/00692221259098887875noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-42242142679796002322017-02-05T12:08:41.359+00:002017-02-05T12:08:41.359+00:00No caso da Suíça e da Noruega, foi o povo que por ...No caso da Suíça e da Noruega, foi o povo que por referendo rejeitou entrar na UE. Sim, tem razão, muitas vezes, como disse no início do post, há mesmo incapacidade dos partidos tradicionais em encontrar soluções sensatas para os problemas de muita gente, muitas vezes, porque vivem dentro de uma bolha mediática, nem tem consciência da existência e desses problemas e depois são apanhados de surpresa. Uma das características fundamentais dos grandes políticos e estadistas é precisamente a capacidade em pressentir esses sentimentos latentes e vagos que escapam aos radares dos media e das sondagens. É uma coisa instintiva, ou se tem ou não.José Carlos Alexandrehttps://www.blogger.com/profile/04526858049428202705noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-61490492193833210362017-02-05T11:25:42.599+00:002017-02-05T11:25:42.599+00:00Boa questão. Até ao século XVIII, todos os autores...Boa questão. Até ao século XVIII, todos os autores achavam inconcebível a democracia fora de uma cidade-estado, uma visão que já vinha dos gregos da Antiguidade. No século XIX, começou a associar-se a democracia a nação, um território muito mais extenso do que a cidade-Estado. De qualquer maneira, penso que para haver uma democracia tem de existir o sentimento de pertencer a uma mesma comunidade e a comunidade, graças nomeadamente aos desenvolvimentos da tecnologia e dos transportes, pode expandir-se com o tempo. Mas penso que haverá sempre limites a essa expansão. De qualquer maneira, independentemente da sua dimensão, os cidadãos têm de sentir que pertencem todos à mesma comunidade ou nação para que a democracia funcione. Ou seja, acho que esse sentimento de pertença comum tem de ser prévio à democracia.José Carlos Alexandrehttps://www.blogger.com/profile/04526858049428202705noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-321586559665544002017-02-05T01:27:38.045+00:002017-02-05T01:27:38.045+00:00Chamar populista não passa de uma tentativa de des...Chamar populista não passa de uma tentativa de desqualificar os que têm uma opinião diferente. Os políticos suiços ou noruegueses são todos populistas por não estarem interessados na União Europeia ou na Moeda Única? É por causa disso que não se desenvolveram ou não são dos países mais ricos da Europa? Ou, noutro exemplo, é populista quem defende que a função do aparelho militar dos EUA não é derrubar pela força os governos com que não simpatiza? A grande ameaça aos partidos ditos tradicionais está em que, em muitos casos, deixou de se encontrar neles as propostas mais razoáveis. NGhttps://www.blogger.com/profile/13322893969250802891noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-82160928991294194682017-02-04T20:32:03.490+00:002017-02-04T20:32:03.490+00:00"Ainda ninguém inventou uma democracia supran..."Ainda ninguém inventou uma democracia supranacional."<br /><br />Será que não? Cada qual à sua maneira, o Reino Unido, a Índia, o Canadá, a Suíça, a Dinamarca, os Estados Federados da Micronésia, a Bélgica, etc. (talvez até mesmo os EUA?) podem ser considerados democracias supranacionais; não haverá aqui também uma questão de definição circular (isto é, se uma democracia supranacional funcionar, deixa de ser considerada supranacional, já que se há um sentimento de destino comum suficiente para o sistema funcionar, quer dizer que já podem ser considerados a mesma nação)?Miguel Madeirahttps://www.blogger.com/profile/07382939732567489809noreply@blogger.com