tag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post465027330616742953..comments2024-02-20T19:18:14.542+00:00Comments on A Destreza das Dúvidas: Roubos e derrubesLuís Aguiar-Conrariahttp://www.blogger.com/profile/03063826896953409478noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-2327211373673400432016-07-31T19:43:32.141+01:002016-07-31T19:43:32.141+01:00Esta discussão tem muito pouco interesse e faz lem...Esta discussão tem muito pouco interesse e faz lembrar os bizantinos discutindo o sexo dos anjos, com os otomanos às portas de Constantinopla. Diria mesmo que faz lembrar as supostas discussões futebolísticas em Portugal, as quais giram, essencialmente, em torno de offsides, penalties e cartões.Zacariasnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-36830560207156682622016-07-29T15:29:52.866+01:002016-07-29T15:29:52.866+01:00"Isso é uma falácia. Essa foi a forma que os ..."Isso é uma falácia. Essa foi a forma que os spindoctors da esquerda venderam aos portugueses - chamando de burros a quem votou à direita"<br /><br />O que é que isso tem a ver com ter votado à direita ou à esquerda (quase que aposto que a pessoa que falo no meu comentário até votou no PS)? Quando muito poderia dizer que isso era chamar de burro a quem se opôs à aliança PS/BE/CDU com o argumento que o PSD/CDS "ganhou as eleições" (sim, há uma correlação entre isso e ter votado na direita, mas não é obrigatória que assim o seja - p.ex., suponho que o Ribeiro e Castro tenha votado na direita, mas opôs-se a esse argumento).<br /><br />Claro que, neste momento, é impossível de provar se em setembro de 2015 havia uma proporção significativa de portugueses convencida que o partido mais votado tinha automaticamente o direito de propôr o primeiro-ministro (de qualquer forma, durante as semanas sem governo cheguei a ler no Facebook um artigo de um professor de direito argumentando que era ilegal o presidente da república nomear um governo sem o partido mais votado, logo não seria uma opinião assim tão minoritária) - não dá para fazer um inquérito de opinião sobre o assunto, já que agora toda a gente já sabe que não é assim.Miguel Madeirahttps://www.blogger.com/profile/07382939732567489809noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-67608970209762574102016-07-29T14:42:05.174+01:002016-07-29T14:42:05.174+01:00"A nível do eleitorado, creio que parte do pr..."A nível do eleitorado, creio que parte do problema é que grande parte da pessoas estava mesmo convencida que as eleições eram para escolher um primeiro-ministro; note-se que não era uma questão de acharem que ia ser cumprida a tradição de o partido mais votado formar governo"<br /><br />Isso é uma falácia. Essa foi a forma que os spindoctors da esquerda venderam aos portugueses - chamando de burros a quem votou à direita - de explicar a ambição e salvação política em forma de cambalhota que o PS fez à tradição em Portugal e ao entendimento ao centro, já para não falar da novidade socialista de se coligar com os únicos partidos em Portugal que querem a sua destruição como partido (o PSD/CDS só quer o seu lugar de tempos a tempos). <br /><br />As pessoas não são assim tão parvas como as pintam, até a minha avó de 92 anos sabe disso. Thttps://www.blogger.com/profile/13975507454834137614noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-76809774391854121132016-07-29T12:49:53.507+01:002016-07-29T12:49:53.507+01:00A nível do eleitorado, creio que parte do problema...A nível do eleitorado, creio que parte do problema é que grande parte da pessoas estava mesmo convencida que as eleições eram para escolher um primeiro-ministro; note-se que não era uma questão de acharem que ia ser cumprida a tradição de o partido mais votado formar governo, era mesmo uma questão de acharem que a lei era mesmo essa - uns dias antes das eleições (até porque já desconfiava que o desfecho poderia ser este, e achei melhor começar a preparar já as massas para aceitarem a aliança de esquerda) até estive a explicar a uma colega minha (que já votava quando eu ainda só pensava na Abelha Maia) o que é que se ia votar nestas eleições, e como é que era escolhido e governo, e como os votos se transformavam em deputados, e ela estava genuinamente surpreendida ("Quer dizer que estas eleições são para escolher deputados? E esses deputados depois é que vão escolher o governo?", perguntava-me ela).<br /><br />O hábito de em português coloquial se chamar "ganhar as eleições" a ter sido o partido mais votado também contribui para a confusão (ou será, pelo contrário, resultado dela?). Noutros países ganhar/triunf/derrota não parece ser usado dessa maneira:<br /><br />http://www.bbc.com/news/world-europe-24014551<br /><br />https://www.theguardian.com/world/live/2015/jun/18/denmark-general-election-2015-results-liveMiguel Madeirahttps://www.blogger.com/profile/07382939732567489809noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-27584761391851224862016-07-29T12:01:51.564+01:002016-07-29T12:01:51.564+01:00Tem razão.
A democracia representativa e a própri...Tem razão.<br /><br />A democracia representativa e a própria democracia não foram bem aprendidas por uma parte grande da população portuguesa em quaisquer escolarizações e nunca compreendi bem porquê, uma vez que me parece ser uma aquisição bastante simples numa população como a nossa, sempre que tenha aprendido a defender-se dos castigos cármicos e de quem vive deles.Isidro Diashttps://www.blogger.com/profile/06924281291836840193noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-60851633066278849512016-07-29T11:31:15.924+01:002016-07-29T11:31:15.924+01:00É a telenovela da minúcia. Portugal tem na essênci...É a telenovela da minúcia. Portugal tem na essência da sua política a típica conversa de bêbado, começa-se com um assunto aparentemente importante e acaba-se a discutir "foste tu que disseste efectivamente primeiro do que eu, meu pulha, pede já desculpa". Depois, junte-se a isso a suposta silly season, que deveria ser estendida a todo o ano (separando-se apenas por quente e fria), e temos um não assunto para dar e vender. O exemplo máximo do que digo é que tanto se defendeu/discutiu o "roubo" como se defende/discute agora o "derrube" - o que interessa é falar. <br /><br />Em outras alturas assuntos realmente importantes como a sustentabilidade da segurança social, modelos económicos, a emigração, etc, foram sempre perdidos para semânticas, fait divers e outras questões com zero interesse, que só serviam para os memes, para os Eixos do Mal da vida, piadas recorrentes na internet e até como moleta para discursos de políticos mal preparados que tratam os seus eleitores como parvos. É assim, esperar mais que isso era pedir demasiado da nossa capacidade de ser sérios com situações sérias e esperar que quem nos ouve também o queira fazer, sinceramente não me parece que estejamos preparados para nenhuma das hipóteses. Thttps://www.blogger.com/profile/13975507454834137614noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-41434973584240876532016-07-29T10:42:08.673+01:002016-07-29T10:42:08.673+01:00Os partidos de esquerda já perceberam como o siste...Os partidos de esquerda já perceberam como o sistema funciona, ajudados pelos resultados eleitorais. Os partidos de direita perceberäo se e quando lhes der jeito, até lá mitificam e distorcem e contorcem-se o mais que podem. Se o espectro partidário e os resultados eleitorais tivessem sido simétricos, possivelmente seriam os partidos de esquerda a fazer estas tristes figuras. JoseOliveirahttps://www.blogger.com/profile/14299677681338242003noreply@blogger.com