tag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post8976647160857939892..comments2024-02-20T19:18:14.542+00:00Comments on A Destreza das Dúvidas: Filosofia, matemática, ou divertimento?Luís Aguiar-Conrariahttp://www.blogger.com/profile/03063826896953409478noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-80523751842250048722016-06-10T00:01:55.787+01:002016-06-10T00:01:55.787+01:00Obrigado. Posso assim responder e explicar o meu a...Obrigado. Posso assim responder e explicar o meu apoio a Trump.<br /> <br />Não tenho uma preferência por este ou aquele regime político e nem sequer por esta ou aquela forma de organização dum estado. As sociedades são todas diferentes e cada uma tem um regime político que mais se lhe adequa. Como já disse algumas vezes, para o progresso económico e social da sociedade Portuguesa vejo como mais adequado um totalitarismo. Já em Espanha, pese embora o regime totalitário ter sido necessário quando nasceu e adequado durante vários anos, dada também a lenta transição que houve, a sociedade Espanhola conseguiu amadurecer e a democracia tem sido proveitosa pelo que, hoje em dia, mesmo com este soluço actual e com alguns exageros pelo meio no que se refere às autonomias, não vejo que o regime democrático seja ali desadequado. O Reino Unido ou os EUA não os imagino num quadro totalitário. Estas diferenças que apresento como breve ilustração aplico-as a muito mais do que apenas à dicotomia totalitarismo versus democracia. República versus monarquia (sou republicano em Portugal e monárquico em Espanha) e até mesmo, em democracia, que tipo de democracia, parlamentar, presidencialista, mais musculada, menos musculada. Ou seja, dadas as especificidades de cada sociedade assim pendo para esta ou aquela forma de governo. Agora, isto sim, seja que tipo de regime for, um Estado forte, sem dúvida. Um Estado com um papel reduzido permitindo uma economia e uma sociedade livres. Mas naqueles que são os efectivos papeis do Estado, que o Estado seja forte, saiba exercer a sua autoridade e não consinta desvios na sua aplicação. Que saiba e tenha os meios e a força para administrar os negócios estrangeiros, a segurança interna, a regulação básica da economia e pouco mais com firmeza. Tenho para mim que a autoridade do Estado é inquestionavel por, ao permitir-se o Estado ser questionado abdica de exercer a sua autoridade, sendo, então, muito facilmente capturado por interesses diversos. Deixa de ser um Estado a trabalhar para o bem comum mas tão somente um Estado a trabalhar em prol dos interesses que mais facilmente o raptam daquele que deve ser o seu objectivo primeiro: o melhor para o maior número possivel dos seus cidadãos. Ora, é precisamente aqui que vejo um enorme potencial em Donald Trump. Não o vejo como muito interventivo na economia, de todo. Mas no pouco em que meter o Estado Americano, parece-me que irá faze-lo com a força necessária para não ser questionado e desviado daqueles que forem os seus objectivos. Vejo, aliás, algumas parecenças entre Trump e Reagan. A ideia de Trump de rearmar os EUA para dessa forma poder negociar com Russia e China a partir duma posição de força é Reagan do principio ao fim. E, indo mais atrás, não é mais do que a aplicação da expressão latina "si vis pacem para bellum". Pelo seu passado, vejo em Trump tanto um enorme pragmatismo e capacidade para cortar a direito na prosecução dos seus objectivos como um grande desdém por questões ideológicas que não servem para mais do que empurrar os problemas com a barriga sem nada resolver.<br /> <br />É em larga medida por isto que apoio Trump. Vejo-o com intenção de definir um rumo - que não reputo de errado, de todo - e segui-lo, criando sempre as condições que lhe permitam ter a força suficiente para não ser questionado ou oposto por aqueles que pretendam ir contra as suas pretensões. Na realidade acho que isto é um governante. Alguém que define um objectivo, traça um rumo e cria as condições para o poder seguir. O Dr. Salazar referiu-se a isto com "sei o que quero e para onde vou". Frase que me parece certíssima, seja em totalitarismo ou democracia e até mesmo na vida de cada um. O lema de Trump - que penso expressar realmente a sua intenção - "Make America Great Again!" deveria ser lema e conduta dos governantes de todos os países. Afinal, o seu papel é defender, acima de tudo e com prioridade em relação a quaisquer outros considerandos, os seus concidadãos.<br /> Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-64119880186664288192016-06-09T22:50:56.522+01:002016-06-09T22:50:56.522+01:00Compreendo que possa haver divergências na definiç...Compreendo que possa haver divergências na definição, por isso se calhar só consigo ir lá por exemplo:<br /><br />o Erdogan de 2005 tinha um estilo autoritário, mas inserido num "ethos" democrático<br />o Erdogan de 2016 está completamente inserido num "ethos" autoritárioivhttps://www.blogger.com/profile/02712538386789506027noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-78430726172700147902016-06-09T01:39:49.025+01:002016-06-09T01:39:49.025+01:00Caro iv, teria algo a dizer (de concordância) com ...Caro iv, teria algo a dizer (de concordância) com o que escreveu mas permita-me antes uma pergunta. Clarifique, por favor, o sentido em que usa a palavra "ethos" por oposição a estilo. Não estou certo de ter apreendido correctamente o sentido em que a usa e, dependendo de qual for, o que poderei dizer quanto ao tema requer uma abordagem por um ângulo ou por outro.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-28850103672111817412016-06-08T16:59:46.767+01:002016-06-08T16:59:46.767+01:00o mais divertido é ver alguns dos Libertários port...<i>o mais divertido é ver alguns dos Libertários portugueses, que me incomodam no Twitter, encantados com o Trump</i><br /><br />Sinceramente, também verifiquei o mesmo. Se formos a ver em termos de posicionamento politico, o único ponto consistente na "persona" Trump é justamente o anti-liberalismo (e não estou a usar a conotação americana, estou a usar liberalismo como o contrário de autoritarismo).<br /><br />Não me espanta que por exemplo o Zuricher, que assume a preferência por um estilo (quando não mesmo um "ethos") autoritário goste de Trump. O que me parece muito mais estranho é que alguém que se afirma liberal em Portugal (ou libertário segundo a notação da Rita) possa dizer o mesmo. ivhttps://www.blogger.com/profile/02712538386789506027noreply@blogger.com