tag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post1485788348097656310..comments2024-02-20T19:18:14.542+00:00Comments on A Destreza das Dúvidas: A estratégia da capoeira (Ou uma resposta à Estratégia de Portugal)Luís Aguiar-Conrariahttp://www.blogger.com/profile/03063826896953409478noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-77075609299530012002015-02-17T17:09:21.970+00:002015-02-17T17:09:21.970+00:00Convenhamos que as credenciais alemãs não são as m...Convenhamos que as credenciais alemãs não são as melhores do mundo http://www.spiegel.de/international/germany/economic-historian-germany-was-biggest-debt-transgressor-of-20th-century-a-769703.html<br /><br />LeitorAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-73341010233556784032015-02-16T20:45:41.738+00:002015-02-16T20:45:41.738+00:00De nada. Tem informação muito gira esse paper.De nada. Tem informação muito gira esse paper.Rita R. Carreirahttps://www.blogger.com/profile/16499078988285038547noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-77194174564801711862015-02-15T20:23:30.667+00:002015-02-15T20:23:30.667+00:00Muito obrigado, Rita.Muito obrigado, Rita.Luís Aguiar-Conrariahttps://www.blogger.com/profile/03063826896953409478noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-89783177831970113222015-02-15T19:42:31.155+00:002015-02-15T19:42:31.155+00:00Reinhart e Rogoff, página 30, aqui: http://www.nbe...Reinhart e Rogoff, página 30, aqui: http://www.nber.org/papers/w13882.pdf.Rita R. Carreirahttps://www.blogger.com/profile/16499078988285038547noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-74355479393522127722015-02-15T18:03:27.868+00:002015-02-15T18:03:27.868+00:00"Desde 1829 a 2006, a Grécia esteve em defaul..."Desde 1829 a 2006, a Grécia esteve em default ou reestruturação 50.6% dos anos."<br /><br />Qual a fonte desta informação?Luís Aguiar-Conrariahttps://www.blogger.com/profile/03063826896953409478noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-59162004837355980762015-02-15T15:45:44.033+00:002015-02-15T15:45:44.033+00:00Sara, gostei do teu post. Obrigada! Fizeste-me cla...Sara, gostei do teu post. Obrigada! Fizeste-me clarificar alguns dos meus pontos.Rita R. Carreirahttps://www.blogger.com/profile/16499078988285038547noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-21987427710522212872015-02-15T15:43:50.637+00:002015-02-15T15:43:50.637+00:00Discordo de alguns pontos. Eu não acho a Alemanha ...Discordo de alguns pontos. Eu não acho a Alemanha tão forte como se pensa. A sua força é mais uma percepção do mercado do que uma reflexão da informação fundamental que existe. Por exemplo, há dois anos, os EUA eram percepcionados como fracos e agora são considerados um dos países mais atractivos. Nada mudou de fundamental na política americana desde então; a única coisa que mudou foi aparecerem mais efeitos visíveis da mesma na economia. Não se pode descartar a hipótese de um momento para o outro a Alemanha ser considerada um país a evitar. A Alemanha não cresce o suficiente dadas todas as vantagens que tem.<br /><br />Não há instituições supra-nacionais em termos na UE, isso é uma ilusão. Como disse o Henry Kissinger, "Who do you call when you want to talk to Europe?" Isso foi visível com o avião que foi abatido sobre o espaço da Ucrânia: o Presidente Putin telefonou ao Presidente Obama, apesar de o avião vir de um país europeu e ter cidadãos maioritariamente europeus a bordo.<br /><br />Os mercados são adversários de toda a gente porque há instrumentos de investimento e gestão de risco que só pagam quando há desgraça, logo há agentes no mercado a torcer para haver desgraça. Presumir que os mercados são nossos amigos apenas porque agora nos estão a emprestar dinheiro a taxas de juro baixas é forçado: em primeiro porque essa vontade só existiu depois do BCE afirmar que estava disposto a salvaguardar o euro a qualquer custo, quer isso dizer que, no mercado secundário, a dívida portuguesa tem sempre comprador desde que nós façamos parte do euro; em segundo, porque a dívida portuguesa soberana é das que dá maior rentabilidade graças aos nosso erros do passado e, como nós temos sido minimamente competentes, temos minimizado o risco de default--isto é o ideal para um investidor: ter um país que se porta mal de forma a que haja justificação para lhe exigir taxas de juro altas, mas que não se porta tão mal que deixe de pagar.<br /><br />Eu não advogo a solução estar calado, mas acho que neste caso estar calado é melhor do que o que temos vindo a fazer. A minha reacção ideal para Portugal sempre foi informar a Grécia e o resto do mundo que estamos dispostos a cooperar desde que os interesses de Portugal sejam salvaguardados (e eu já escrevi isso)--isto implica que o governo português tem um papel activo em identificar os nossos interesses e em protegê-los. Até agora eu não vi nada disso. O que eu vi foi falta de planeamento e uma mensagem que defende os interesses alemães. Ainda por cima anunciamos que não vamos fazer X e Y quando nós não temos condições para fazer essa promessa. O actual governo peca por ser incompetente em controlar a mensagem e isso é um problema sistemático não surgiu com esta crise: criam crises artificiais ou deixam-se embrulhar nelas, dão a impressão que improvisam a reacção ao eventos, dizem uma coisa e depois fazem outra... Isso para mim são pecados políticos muito grandes, quanto mais não seja, porque criam incerteza e instabilidade emocional nas pessoas. Quem é que vai investir em Portugal sabendo que de um momento para o outro o governo diz coisas como "Emigrem" e de repente lá se vai o crescimento de longo prazo de Portugal? <br /><br />O problema não começou com a eleição do Syriza; o problema começou com a UE deixar a Grécia mentir e deturpar factos para entrar na UE. O Syriza é o primeiro partido grego que diz que não vai pagar, ou, se pagar, vai demorar décadas a fazê-lo, o que é verdade--sempre foi verdade e esta verdade é independente da existência do Syriza. Desde 1829 a 2006, a Grécia esteve em default ou reestruturação 50.6% dos anos. Que credibilidade tem um país assim? Eu não entendo como é que se insiste em dizer "Mauzões dos gregos" quando ao mesmo tempo se enterra dinheiro a torto e a direito na Grécia sem o mínimo de supervisão necessária. Até em Portugal não há supervisão; se tivesse havido, o BES não teria implodido tão gloriosamente.Rita R. Carreirahttps://www.blogger.com/profile/16499078988285038547noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-40461986621824797862015-02-15T11:37:59.349+00:002015-02-15T11:37:59.349+00:00"[Não, não vou relembrar a irrevogável demiss..."[Não, não vou relembrar a irrevogável demissão de Paulo Portas, porque essa foi mesmo definitiva: ele não voltou a ser o Ministro dos Negócios Estrangeiros.]"<br /><br />Sei que isto é o menos importante, mas não quero deixar passar em claro. Em rigor, Paulo portas demitiu-se do Governo. Portanto, a contradição mantém-se. Cito o comunicado dele:<br /><br />"1. Apresentei hoje de manhã a minha demissão do Governo ao primeiro-ministro.<br />2. Com a apresentação do pedido de demissão, que é irrevogável, obedeço à minha consciência e mais não posso fazer."<br /><br />Ou seja, ele demitiu-se do Governo e a sua demissão (do Governo) era irrevogável. Não se limitou a demitir do cargo que ocupava no Governo.Luís Aguiar-Conrariahttps://www.blogger.com/profile/03063826896953409478noreply@blogger.com