tag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post2556526404024581147..comments2024-03-28T23:12:24.855+00:00Comments on A Destreza das Dúvidas: DeturpaçãoLuís Aguiar-Conrariahttp://www.blogger.com/profile/03063826896953409478noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-8249256707586730132015-04-21T13:36:32.014+01:002015-04-21T13:36:32.014+01:00Rita,
Não há por não se consegue (com algumas rar...Rita,<br /><br />Não há por não se consegue (com algumas raras excepções) entendimentos de longo prazo. Os americanos - que têm uma política muito mais agressiva que a nossa - fazem uma coisa bem: bipartisan commitees. E nós por cá deviamos ter ideias, planos de longo prazo definidos de forma similar, envolvendo gente que (expectavelmente) vai esta no poder. Quando se discute algo como um novo aeroporto para Lisboa ou (e continuando na aviação...) a privatização da TAP, essas são decisões estruturais, de fundo, que deveriam carecer de consenso alargado em vez de (e concordando ou não com a ideia subjacente da privatização da TAP, nest caso) serem decisões implementadas a mata-cavalos porque daqui a 6 meses podemos não lá estar...Carlos Duartenoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-48000634778024655002015-04-21T11:53:13.654+01:002015-04-21T11:53:13.654+01:00É natural que o estado português faça alguns inves...É natural que o estado português faça alguns investimentos, como as refinarias, mas note-se que a indústria energética americana também recebe muitos subsídios, logo não é tudo um resultado do sector privado. A questão das economias de escala é muito relevante porque Portugal não tem tanta margem para erro como tem os EUA. E note-se que os EUA investem pouco em infraestrutura, grande parte da infraestrutura física americana está extremamente envelhecida, mas o EUA crescem. Nós não podemos seguir a estratégia de um país enorme como os EUA. A maior parte da inovação americana vem dos militares, ora nós não temos o poder militar dos americanos, nem sequer faz sentido ter. Mas faz sentido usar os critérios de decisão que os militares americanos usam e Portugal não faz isso, nem nenhum político defende isso.Rita R. Carreirahttps://www.blogger.com/profile/16499078988285038547noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-78581599517408966252015-04-21T10:34:29.513+01:002015-04-21T10:34:29.513+01:00Cara Rita,
O nosso historial de investimento públ...Cara Rita,<br /><br />O nosso historial de investimento público não é mau por falta de planos (apesar que isso também acontece) mas por excesso de optimismo nos planos e captura dos mesmos por interesses privados. Por norma começamos a fazer coisas que são necessárias ou fazem sentido (autoestrada Porto-Lisboa, reabilitar as escolas) e acabámos a fazer coisas que não fazem sentido nenhum e custam balúrdios (A29, "Festa Nacional Parque Escolar").<br /><br />Isto porquê? Pegando no exemplo das auto-estradas, na fase em que houve necessidade (maioritariamente justificada) de expandir a rede viária (de forma altamente subsidiada pela UE), se criaram os colossos da construção civil, que cresceram à sombra do Estado e necessitavam de ser alimentados. Esses colossos faziam ou controlavam eles próprios os estudos de viabilidade de novos investimentos públicos (que eram e são feitos em "outsourcing" porque, segundo percebo, não temos faculdades de engenharia e economia...) e que sobreestimavam os benefícios sem que fossem criadas redes de segurança PARA O ESTADO no risco.<br /><br />Escreveu que os EUA são um país maior que Portugal, mas é em parte por isso mesmo que é natural o Estado Português fazer alguns investimentos (como as refinarias) que num país maior não tem necessidade, porque os privados se encarregam disso mesmo. O problema não está aí: o problema está na selecção e análise custo-benefício / retorno dos investimentos.Carlos Duartenoreply@blogger.com