tag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post4018016446390064454..comments2024-03-28T23:12:24.855+00:00Comments on A Destreza das Dúvidas: AFINAL HAVIA E HÁ ALTERNATIVAS MELHORES QUE A AUSTERIDADE EXCESSIVALuís Aguiar-Conrariahttp://www.blogger.com/profile/03063826896953409478noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-85040740365277065182015-02-24T08:08:41.262+00:002015-02-24T08:08:41.262+00:00A verdade é que taxas de câmbio flexíveis são o pr...A verdade é que taxas de câmbio flexíveis são o principal instrumento de coordenação internacional. As défices e excedentes acumulados nos diversos países da zona Euro seriam simplesmente inconcebíveis se cada país tivesse a sua moeda. Podemos discutir, se é bom ou não, mas não faz sentido tratar como se fosse irrelevante.Luís Aguiar-Conrariahttps://www.blogger.com/profile/03063826896953409478noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-41461984295776343882015-02-24T07:20:30.169+00:002015-02-24T07:20:30.169+00:00Rita, e como explicas então que os países da União...Rita, e como explicas então que os países da União Europeia, mas que não estão no Euro, tenham tido uma resposta à crise mais favorável?Luís Aguiar-Conrariahttps://www.blogger.com/profile/03063826896953409478noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-4744046549034170482015-02-24T03:06:12.899+00:002015-02-24T03:06:12.899+00:00Eu não acho que a introdução do euro tenha sido um...Eu não acho que a introdução do euro tenha sido um factor determinante nos problemas. Acho que a introdução de livre circulação das pessoas contribui muito mais para o agravamento das assimetrias porque acelera processos demográficos recessivos que são coisas completamente novas para a humanidade. A longo termo, o crescimento é determinado pelo tamanho da população e pela produtividade das pessoas. Uma região sobre-regulada, que tem uma política macroeconómica que desincentiva a produção nas zonas mais pobres para proteger as zonas mais ricas e introduz liberdade de circulação que facilita que o trabalho saia das zonas mais pobres para ir para as zonas mais ricas está condenada. O ter uma moeda única apenas afecta quando se chega à ruptura. O euro acelerou o processo, assim como a crise financeira de 2008 também acelerou o processo. <br /><br />Se um condutor adormece ao volante enquanto conduz e o carro dirige-se para um precipício quando o pé do condutor ainda carrega mais no acelerador acelerando-o contra o precipício, qual é a causa do acidente? Que o condutor tenha adormecido ou que o seu pé tenha pressionado o carro reduzindo o tempo potencial em que o condutor poderia acordar e evitar o acidente?Rita R. Carreirahttps://www.blogger.com/profile/16499078988285038547noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-5045076078002226702015-02-23T17:38:49.624+00:002015-02-23T17:38:49.624+00:00Alternativa(s) para a(s) crise(s) nunca faltou/ar...Alternativa(s) para a(s) crise(s) nunca faltou/aram. Não existe, é alternativa para os milhares de milhões que os especuladores capitalistas lucram, quando a austeridade é imposta.Bartolomeuhttps://www.blogger.com/profile/08050771950264834903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-91700317747517650822015-02-23T17:23:02.574+00:002015-02-23T17:23:02.574+00:00Podemos ser almas gémeas (e é agradável pensar que...Podemos ser almas gémeas (e é agradável pensar que posso ter uma alma gémea a viver nos EUA), mas acho que não estamos completamente de acordo neste caso. Os problemas da UE são estruturais? Completamente de acordo. Mas não acho que o euro seja irrelevante nesta história. Trata-se antes de mais de um problema político. Acho que o problema não é só relativo ao design institucional do euro, a Europa não estava preparada, politicamente falando, para esse passo. Houve no passado demasiado voluntarismo e experimentalismo (nunca se tinha experimentado uma União Monetária sem a existência prévia de uma União Política) e irresponsabilidade. Não vejo como é que o euro se possa aguentar (correndo-se o risco de fazer implodir o projecto europeu) sem se avançar para o federalismo. Mas, lá está, a UE não é os EUA e essa solução é inviável a curto e médio prazo. Em suma, o euro veio trazer ainda mais problemas a uma Europa envelhecida e a perder competitividade para o resto do mundo.José Carlos Alexandrehttps://www.blogger.com/profile/04526858049428202705noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-10368843842570081432015-02-23T16:20:50.333+00:002015-02-23T16:20:50.333+00:00Zé Carlos, depois disto acredito que somos almas g...Zé Carlos, depois disto acredito que somos almas gémeas. Subscrevo em absoluto. O euro é irrelevante, pois os problemas da UE são estruturais e existem apesar do euro, não por causa dele. <br />Rita R. Carreirahttps://www.blogger.com/profile/16499078988285038547noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-47473996051263713192015-02-23T15:08:19.418+00:002015-02-23T15:08:19.418+00:00Nunca percebi bem a comparação com os EUA para jus...Nunca percebi bem a comparação com os EUA para justificar uma política diferente para a UE. O que é que a realidade dos EUA tem a ver com a da Europa, a começar pela questão da moeda? A "economia real" americana nunca deixou de funcionar, as empresas não deixaram de ser as mais inovadoras do mundo, os EUA não têm os problemas demográficos da maioria dos países europeus, incluindo Portugal. Até parece que antes da crise as coisas corriam às mil maravilhas na Europa. Mesmo antes dos problemas de financiamento e antes dos cortes, Portugal não crescia ou crescia muito pouco, à semelhança aliás da Alemanha e de muitos outros países europeus. Em termos de comparações, talvez o caso do Japão seja uma referência mais útil, onde foram experimentadas várias políticas e o crescimento insiste em não arrebitar.José Carlos Alexandrehttps://www.blogger.com/profile/04526858049428202705noreply@blogger.com