tag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post592262235203691976..comments2024-02-20T19:18:14.542+00:00Comments on A Destreza das Dúvidas: Sunlight on the screens of a natural monopolyLuís Aguiar-Conrariahttp://www.blogger.com/profile/03063826896953409478noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-57827547748824028032016-01-13T20:52:59.745+00:002016-01-13T20:52:59.745+00:00Toda o esquema de reprivatização dos transportes b...Toda o esquema de reprivatização dos transportes britânicos é um "case study" de como NÃO fazer. E a culpa não é só dos conservadores (uma parte significativa das privatizações tem a "mão" do New Labour). Pegando no caso que considero mais gritante / incompetente, privatizaram as linhas (Railtrack), o que resultou em subinvestimento na manutenção. Salvo erro agora é (de novo) público, depois de um já anterior resgate após (outra) privatização falhada. Que lição se pode retirar? Não se privatizam (ou concessionam) infraestruturas que representam monopólios naturais de interesse público (da mesma forma que cá ainda será do meu tempo a privatização da REN dar bronca).<br /><br />Já agora, confirmo valor do passe apontado pelo Luís Gaspar: quando morava em Epsom (30 km a sul do centro de Londres) e a minha mulher dava aulas no King's College, pagavam cerca de 160 libras/mês de passe - o que dá perto de 2000 libras. Como ela podia andar até à universidade (era só atravessar a ponte a partir de Waterloo), não precisava do passe combinado - esse ficava por mais 500 libras/ano.Carlos Duartenoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-90291320336725746292016-01-13T19:22:08.266+00:002016-01-13T19:22:08.266+00:00Pura corrupção. Se é para concessionar, deixa-se a...Pura corrupção. Se é para concessionar, deixa-se apodrecer. Se é para aumentar as margens, nada se exige de qualidade ou cobertura/dimensionamento das redes. Se queremos o voto sindical, tudo e um par de botas para os funcionários. Etc, etc, etc.<br />O diabo está nos detalhes e no limite se o Estado puder despedir, explorar, poupar, gerir com eficiência, etc. E o gestor for competente até podem nacionalizar tudo. Buíçahttps://www.blogger.com/profile/14181859223121282781noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-82635046082483544292016-01-13T17:28:57.945+00:002016-01-13T17:28:57.945+00:00Sejamos claros: o problema dos transportes não adv...Sejamos claros: o problema dos transportes não advém de serem públicos ou serem privados. Mas tal como existem problemas de "mismatched incentives" quando a gestão é centralizada e pública, existem os mesmo tipos de problemas (embora com incentivos diferentes a afetar outras áreas) quando é descentralizada e privada.<br /><br />Seria muito bom que houvesse uma "magic bullet" que resolvesse todos os problemas, fosse essa a gestão pública ou gestão privada. Não há. O que temos aqui é um caso normal de politica: afectação de recursos públicos para suprir necessidades públicas. E sim, esses recursos serem afectos a entidades públicas tem desvantagens. E sim, esses recursos serem afectos a entidades privadas tem desvantagens (diferentes possivelmente das anteriores, mas não menos reais). <br /><br />A visão de que teríamos um paraíso (ou pelo menos uma solução uniformemente melhor ) "se fosse público" ou "se fosse privado" é uma balela que é geralmente vendida para evitar confrontar os problemas e pagar pelas soluções. Claro que a coisa é complicada por problemas de agência (com vantagens diferenciadas para os decisores politicos pelas duas opções: melhor controlo e controlo mais direto versus menor responsabilização e possibilidade de contactos para um "paraquedas dourado" aquando da saída de funções). ivhttps://www.blogger.com/profile/02712538386789506027noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6138536632337179442.post-35134353913355598772016-01-13T13:31:00.164+00:002016-01-13T13:31:00.164+00:00«(...)mas até aí se nota o limite da concessão de ...«(...)mas até aí se nota o limite da concessão de monopólios naturais a empresas privadas(...)»<br /><br />Não sei por que hão-de os transportes serem considerados um "monopólio natural". Afinal, como bem refere, até não existe um monopólio nos autocarros de Londres. Além disso, a origem do transporte colectivo em Londres está no sector privado, o mesmo sucedendo, diga-se, nos comboios britânicos, nacionalizados apenas depois da vitória dos trabalhista em 1945.<br /><br />Eu sou do tempo da London Transport em Londres, empresa pública que incluía os autocarros e o metro, e devo dizer-lhe que, muitas das queixas que aqui apresenta, já na altura se manifestavam. O planeamento central do "monopólio natural" deixava, de facto, muito a desejar.<br /><br />Mas entendo, claro, os reparos que faz à falta de resposta dos operadores ao problema do excesso de gente em Londres (sim, eu acho que Londres está sobre-populada, no que estou longe de estar só).<br /><br />Boas viagens! ;-)Alexandre Burmesterhttps://www.blogger.com/profile/13272478941674381576noreply@blogger.com