Um blogue de tip@s que percebem montes de Economia, Estatística, História, Filosofia, Cinema, Roupa Interior Feminina, Literatura, Laser Alexandrite, Religião, Pontes, Educação, Direito e Constituições. Numa palavra, holísticos.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
O futuro sem telemóveis
Revejo o Blade Runner de 1982. A acção decorre em 2019 em Los Angeles e não se vêem telemóveis. Ninguém os previu. Nem o Philip K. Dick.
Palpita-me que uma das razões porque ninguém (?) se lembrou de criar o telemóvel na FC é porque o telefone fixo também não costuma aparecer muito nessas histórias (logo, se raramente os personagens aparecem a falar ao telefone, é natural que nunca ocorra ao autor "E se o telefone não tivesse fios?").
O mais parecido que há na FC com telemóveis não são telefones fixos, mas walkie-talkies (ou o que lhe queiramos chamar); e talvez a razão porque nenhum autor pensou "E se o walkie-talkie pudesse escolher entre montes de possíveis receptores, de acordo com um código numérico?" tenha sido porque os personagens normalmente não têm um vida privada normal, com colegas, mulheres, filhos, amantes, amigos, companhias de gás, etc. a quem possam querer ligar (para cumprir a missão - seja ela qual for - basta um walkie-talkie na mesma frequência que os outros membros da equipa).
Miguel, por definição a evolução do conhecimento humano é imprevisível. Daí decorre que o progresso técnico é também ele imprevisível. Não me parece que haja muito mais a dizer do que isto, se os autores se tivessem lembrado do telemóvel com certeza que lhe teriam dado usa nas suas obras.
Acho a explicação do Miguel interessante e o Luís, claro, tem razão: a evolução do conhecimento e, por consequência, da tecnologia é imprevisível. Mas, curiosamente, o computador já existia na FC, muito antes da sua invenção propriamente dita.- aliás, a História tem vários exemplos de pessoas que anteciparam tecnologias, como o Júlio Verne, por exemplo. Agora, a ideia do telemóvel é que não ocorreu a ninguém - que eu saiba. Era uma coisa impensável.
Bem, há quem diga que o telemóvel foi copiado do intercomunicador que o capitão Kirk do "Caminho das Estrelas" usa para falar para a tripulação da nave (sobretudo quando está numa missão num planeta) - mas eu acho que isso é mais um walkie-talkie de longo alcance do que propriamente um telemóvel (creio que ele não pode fazer chamadas para mais ninguém tirando para o torre de controle)
Palpita-me que uma das razões porque ninguém (?) se lembrou de criar o telemóvel na FC é porque o telefone fixo também não costuma aparecer muito nessas histórias (logo, se raramente os personagens aparecem a falar ao telefone, é natural que nunca ocorra ao autor "E se o telefone não tivesse fios?").
ResponderEliminarO mais parecido que há na FC com telemóveis não são telefones fixos, mas walkie-talkies (ou o que lhe queiramos chamar); e talvez a razão porque nenhum autor pensou "E se o walkie-talkie pudesse escolher entre montes de possíveis receptores, de acordo com um código numérico?" tenha sido porque os personagens normalmente não têm um vida privada normal, com colegas, mulheres, filhos, amantes, amigos, companhias de gás, etc. a quem possam querer ligar (para cumprir a missão - seja ela qual for - basta um walkie-talkie na mesma frequência que os outros membros da equipa).
Miguel, por definição a evolução do conhecimento humano é imprevisível. Daí decorre que o progresso técnico é também ele imprevisível. Não me parece que haja muito mais a dizer do que isto, se os autores se tivessem lembrado do telemóvel com certeza que lhe teriam dado usa nas suas obras.
ResponderEliminarAcho a explicação do Miguel interessante e o Luís, claro, tem razão: a evolução do conhecimento e, por consequência, da tecnologia é imprevisível. Mas, curiosamente, o computador já existia na FC, muito antes da sua invenção propriamente dita.- aliás, a História tem vários exemplos de pessoas que anteciparam tecnologias, como o Júlio Verne, por exemplo. Agora, a ideia do telemóvel é que não ocorreu a ninguém - que eu saiba. Era uma coisa impensável.
ResponderEliminarBem, há quem diga que o telemóvel foi copiado do intercomunicador que o capitão Kirk do "Caminho das Estrelas" usa para falar para a tripulação da nave (sobretudo quando está numa missão num planeta) - mas eu acho que isso é mais um walkie-talkie de longo alcance do que propriamente um telemóvel (creio que ele não pode fazer chamadas para mais ninguém tirando para o torre de controle)
ResponderEliminarAh, boa, não me lembrei dessa!
ResponderEliminarestão-se a esquecer do maxwell smart...
ResponderEliminarfoto