Li algures uma história contada por Amadeu Carvalho de Homem sobre o seu “mestre” Silva Dias (1916-1994).
Estava Carvalho Homem a dar os seus primeiros passos como investigador e sentia-se “impotente”, não havendo “meio de sair um artigo digno de tal nome”. Decidiu então, desesperado, pedir ajuda ao mestre, tendo-lhe perguntado: “Numa palavra, como é que se investiga, senhor Doutor?”. O sábio respondeu: “Ora essa, Carvalho Homem; saber investigar é como aprender a nadar. A pessoa lança-se à água e esbraceja, esbraceja, até lhe apanhar o jeito. Quando tal acontece, essa pessoa fica a saber nadar.”
Meio aturdido, Carvalho Homem insistiu: “E se a pessoa esbracejar, esbracejar, voltar a esbracejar, e mesmo assim não aprender a nadar?”. A réplica de Silva Dias foi taxativa: “Se não aprender a nadar, não há novidade. Afoga-se. Tem a sorte que merece, não acha?”
Estava Carvalho Homem a dar os seus primeiros passos como investigador e sentia-se “impotente”, não havendo “meio de sair um artigo digno de tal nome”. Decidiu então, desesperado, pedir ajuda ao mestre, tendo-lhe perguntado: “Numa palavra, como é que se investiga, senhor Doutor?”. O sábio respondeu: “Ora essa, Carvalho Homem; saber investigar é como aprender a nadar. A pessoa lança-se à água e esbraceja, esbraceja, até lhe apanhar o jeito. Quando tal acontece, essa pessoa fica a saber nadar.”
Meio aturdido, Carvalho Homem insistiu: “E se a pessoa esbracejar, esbracejar, voltar a esbracejar, e mesmo assim não aprender a nadar?”. A réplica de Silva Dias foi taxativa: “Se não aprender a nadar, não há novidade. Afoga-se. Tem a sorte que merece, não acha?”
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