Morreu o “Querido Líder”, Kim Jong-il, filho de Kim Il Sung, o fundador da pátria.
Relata-nos a imprensa que milhares de norte-coreanos choram a morte do “Querido líder”. São, claro, lágrimas de crocodilo. Mais vale chorar do que ir parar ao gulag. E motivos não lhes faltam para chorar copiosamente.
Sucede-lhe o seu filho Kim Jong-un. Ninguém sabia da sua existência até há um ano. Foi apresentado ao mundo como o “Comandante brilhante”. Prefiro o título que outros lhe concederam: “o único gordo num país de famélicos”. Parece-me mais ajustado à realidade da Coreia do Norte, um país sobre o qual Bernardino Soares tinha dúvidas de que não fosse uma democracia. Lembram-se? Será que o Bernardino também chorou?
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