Um blogue de tip@s que percebem montes de Economia, Estatística, História, Filosofia, Cinema, Roupa Interior Feminina, Literatura, Laser Alexandrite, Religião, Pontes, Educação, Direito e Constituições. Numa palavra, holísticos.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Houve festa no Parque
"A Parque Escolar foi uma grande festa para o País", disse a ex-ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues. O problema é de quem fica para lavar a loiça.
Ou como diz o povo, "quem vai à festa, no outro dia não presta".
"a deputada Gabriela Canavilhas defendeu a existência de candeeiros de Siza Vieira em espaço escolar por se tratar de “um grande artista”, acusando a maioria parlamentar de querer “nivelar por baixo”" http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/isabel-alcada-defende-que-intervencoes-da-parque-escolar-ficaram-mais-baratas-que-projectos-semelhantes-noutros-paises-1541667
Era voltar aos 'galinheiros' dos anos 80 onde, aí sim, se aprendia! Chovia lá dentro, o asbesto espreitava pelas frestas, no verão o zinco frigia os neurónios, e a educação física era numa sala normal com um pelintro partido, 3 colchões bolorentos e 27-30 supletivos a correr às voltas, de calças de ganga e texanas. Não havia balneários e íamos directos para a aula de música onde a professora (meia surda) martelava a pianola e o delegado de turma marcava o ritmo com ferrinhos. Depois vinha a educação visual onde os estiradores estavam sempre a caír e a matemática onde, cada dia, iam dois ou três para o olho da rua. E olha que sabíamos bem mais que esta cambada de agora...
Pena que depois sejamos nós a ficar com os ordenados cortados a meio para os meninos brincarem com os candeeiros do Siza... Haja vergonha, haja respeito, haja decência!
Engraçado que fale nisso. A escola secundária onde eu andei tinha, precisamente, essa alcunha: o galinheiro. Era feita de pré-fabricado e tinha sido feita para durar 2 anos 30 anos antes. De qualquer forma, parece-me que entre os galinheiros da época e as salas decoradas com candeeiros do Siza Vieira há um meio-termo aceitável.
Claro que ninguém defende que se volte aos 'galinheiros'. Óbvio que um meio-termo é a única opção sã!
Mas nunca é de mais lembrar que a espinha dorsal da nossa força de trabalho foi formada em galinheiros a caír. E que mesmo assim cumprimos com garbo e servimos com mérito o nosso país! Aqueles refeitórios onde se bebia Tang diluído a 1/100L em vez do 1/0.5L indicado no pacote. Aquelas aulas de trabalhos manuais em que se ia à bouça procurar pau para poupar na madeira para a carpintaria. Aquelas excursões a Lisboa em que se dormia ao frio dentro do autocarro. Aqueles velhos aquecedores a gás cheias de fugas que embriagavam a chusma. Tudo isto para poupar dinheiro ao Estado que... somos todos nós!
Lá no galinheiro onde eu estudava, havia um corredor entre dois pré-fabricados com menos de um mero de largura. Aproveitando a proximidade entre os dois edifícios, era simples treparmos pelas paredes e ficarmos sentados em suspensão, com os pés bem firmes numa parede e o rabo bem assente na outra. Ao fim de umas semanas, ao perceber que uma das paredes começava a ficar com uma inclinação indesejável, parámos com essa brincadeira.
Tens razão: expliquei-me mal. Faziam isso duas vezes por ano. A primeira era no dia de S. Martinho; bebia-se um copo de Tang com duas castanhas assadas no forno, frias e duras como pedra. A segunda era quando vinham à escola dois médicos para a campanha anti-tabágica anual. Os professores juntavam a malta toda no refeitório meia hora antes da palestra; o Tang era o incentivo para ficarmos, mas os mais velhos preferiam aproveitar para fumar um cigarro nas traseiras do bloco.
Ora cá está como os media manipulam as notícias. Já ouvi explicadinho que a Ex-ministra pegou simplesmente na frase do deputado da maioria (esse sim que afirmou que tinha sido uma festa) e enumerou porque poderia considerar-se uma festa. As pessoas "comem" as não noticias como bem entendem. E é escusado tentar repor a verdade porque já se escreveu e repetiu à exaustão o que dá mais jeito. M. Martins
havia um corredor entre dois pré-fabricados com menos de um mero de largura
passar por um corredor em que só passava um mero é milagre ou havia muita fome adevia ser escola etíope..
12 candeêros do Siza ou 12 a 450 euros davam pra construir uma sala decente...
é que pôr anfiteatros dignos das universidades e politecos para encher duas vezes por ano....por 6 milhões de eurros ficava mais barato alugar uma sala de cinema
e fazia-se uma visita de estudo à tal sala era 2 in 1
e meter o anfiteatro num caixote estylo Kaaba de Meca mas com colunatas de 9 metros de calcário cristalino a fingir ser mármore a rodear a caaaba com intervalos de metro e meio ou seja uma cerca de umas 80 colunas
nã deixa de ser um galinheiro
apesar de se chamar pavilhão multi-usos e tirar a luz às doze salas que sempre a tiveram desde que o Sebastião andava a escrever poemas no janelame da velha escola e fizeram esta nova chamada de joão vaz há cousa de 55 anos
uma escola não são edifícios com lages para se fazer patinage quando chove
uma escola pode ser funcional sem ter luzes como uma árvore de natal
nem anfiteatros para meter os alunos quase todos lá dentro... isso chama-se cinema
e se há cine-teatros porque não cine-escolas com candeeiros dignos do monumental ou que produzem mais lux que as fornalhas da fundição de oeiras
acho que nã é um grande argumento
mas isso sou yo que soy um brute quando me falam de kultur tiro logo a catana da cintura
"mas podiam ter vendido também uns tetraplégicos para subirem nos coisos"
Em certos países uma alarvidade destas já dava direito a IP vigiado pela polícia e a tua cara no Correio da Manhã, para os gandins do país todo se sentirem legitimados a dar-te porrada grossa cada vez que fosses visto em público. Aqui é capaz de a coisa passar...
A Parque Escolar é uma fraude. Um esquema corrupto lançado e gerido por corruptos. Quando a obra de alteração de uma Escola Secundária é orçamentada por valor superior ao da construção de uma escola nova com o mesmo número de salas está tudo dito. Aconteceu na minha cidade de província, e acredito que seja verdade a multiplicação deste caso por muitas outras localidades do país. Quem defende a Parque Escolar ou é ingénuo ou corrupto.
"a deputada Gabriela Canavilhas defendeu a existência de candeeiros de Siza Vieira em espaço escolar por se tratar de “um grande artista”, acusando a maioria parlamentar de querer “nivelar por baixo”"
ResponderEliminarhttp://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/isabel-alcada-defende-que-intervencoes-da-parque-escolar-ficaram-mais-baratas-que-projectos-semelhantes-noutros-paises-1541667
Era voltar aos 'galinheiros' dos anos 80 onde, aí sim, se aprendia! Chovia lá dentro, o asbesto espreitava pelas frestas, no verão o zinco frigia os neurónios, e a educação física era numa sala normal com um pelintro partido, 3 colchões bolorentos e 27-30 supletivos a correr às voltas, de calças de ganga e texanas. Não havia balneários e íamos directos para a aula de música onde a professora (meia surda) martelava a pianola e o delegado de turma marcava o ritmo com ferrinhos. Depois vinha a educação visual onde os estiradores estavam sempre a caír e a matemática onde, cada dia, iam dois ou três para o olho da rua. E olha que sabíamos bem mais que esta cambada de agora...
ResponderEliminarPena que depois sejamos nós a ficar com os ordenados cortados a meio para os meninos brincarem com os candeeiros do Siza... Haja vergonha, haja respeito, haja decência!
M.F.
(Funcionário público)
"Era voltar aos 'galinheiros' dos anos 80 onde"
ResponderEliminarEngraçado que fale nisso. A escola secundária onde eu andei tinha, precisamente, essa alcunha: o galinheiro. Era feita de pré-fabricado e tinha sido feita para durar 2 anos 30 anos antes. De qualquer forma, parece-me que entre os galinheiros da época e as salas decoradas com candeeiros do Siza Vieira há um meio-termo aceitável.
Claro que ninguém defende que se volte aos 'galinheiros'. Óbvio que um meio-termo é a única opção sã!
ResponderEliminarMas nunca é de mais lembrar que a espinha dorsal da nossa força de trabalho foi formada em galinheiros a caír. E que mesmo assim cumprimos com garbo e servimos com mérito o nosso país! Aqueles refeitórios onde se bebia Tang diluído a 1/100L em vez do 1/0.5L indicado no pacote. Aquelas aulas de trabalhos manuais em que se ia à bouça procurar pau para poupar na madeira para a carpintaria. Aquelas excursões a Lisboa em que se dormia ao frio dentro do autocarro. Aqueles velhos aquecedores a gás cheias de fugas que embriagavam a chusma. Tudo isto para poupar dinheiro ao Estado que... somos todos nós!
M.F.
Lá no galinheiro onde eu estudava, havia um corredor entre dois pré-fabricados com menos de um mero de largura. Aproveitando a proximidade entre os dois edifícios, era simples treparmos pelas paredes e ficarmos sentados em suspensão, com os pés bem firmes numa parede e o rabo bem assente na outra. Ao fim de umas semanas, ao perceber que uma das paredes começava a ficar com uma inclinação indesejável, parámos com essa brincadeira.
ResponderEliminarTinhas Tang na cantina e ainda te queixas!?? Mas que grande fidalgo!
ResponderEliminarTens razão: expliquei-me mal. Faziam isso duas vezes por ano. A primeira era no dia de S. Martinho; bebia-se um copo de Tang com duas castanhas assadas no forno, frias e duras como pedra. A segunda era quando vinham à escola dois médicos para a campanha anti-tabágica anual. Os professores juntavam a malta toda no refeitório meia hora antes da palestra; o Tang era o incentivo para ficarmos, mas os mais velhos preferiam aproveitar para fumar um cigarro nas traseiras do bloco.
EliminarM.F.
Ora cá está como os media manipulam as notícias. Já ouvi explicadinho que a Ex-ministra pegou simplesmente na frase do deputado da maioria (esse sim que afirmou que tinha sido uma festa) e enumerou porque poderia considerar-se uma festa. As pessoas "comem" as não noticias como bem entendem. E é escusado tentar repor a verdade porque já se escreveu e repetiu à exaustão o que dá mais jeito.
ResponderEliminarM. Martins
havia um corredor entre dois pré-fabricados com menos de um mero de largura
ResponderEliminarpassar por um corredor em que só passava um mero
é milagre ou havia muita fome
adevia ser escola etíope..
12 candeêros do Siza ou 12 a 450 euros davam pra construir uma sala decente...
é que pôr anfiteatros dignos das universidades e politecos
para encher duas vezes por ano....por 6 milhões de eurros
ficava mais barato alugar uma sala de cinema
e fazia-se uma visita de estudo à tal sala era 2 in 1
e meter o anfiteatro num caixote estylo Kaaba de Meca mas com colunatas de 9 metros de calcário cristalino a fingir ser mármore
a rodear a caaaba com intervalos de metro e meio ou seja uma cerca de umas 80 colunas
nã deixa de ser um galinheiro
apesar de se chamar pavilhão multi-usos e tirar a luz às doze salas que sempre a tiveram desde que o Sebastião andava a escrever poemas no janelame da velha escola e fizeram esta nova chamada de joão vaz há cousa de 55 anos
uma escola não são edifícios com lages para se fazer patinage quando chove
uma escola pode ser funcional sem ter luzes como uma árvore de natal
nem anfiteatros para meter os alunos quase todos lá dentro...
isso chama-se cinema
e se há cine-teatros porque não cine-escolas
com candeeiros dignos do monumental ou que produzem mais lux que as fornalhas da fundição de oeiras
acho que nã é um grande argumento
mas isso sou yo que soy um brute
quando me falam de kultur tiro logo a catana da cintura
tamém sou a favor de que cada escola tenha um fluviário e dois campos de ténis e um hipódromo
ResponderEliminarse Mora construiu um e tem menos gente do que muita escola...
e um clube de drama em cada escola
ajuda quando vão fazer manifes...sã tã canastrões peor peor só a geração rasca do não pagamos
não pagaram e agora nã têem...
esta é a moral meninas meninos
se nós nã pagarmos elles ficam finos...
e ficaram finos como os de Cascaes..e Estoril
eu cá sou a favor de 2 elevadores para o 1º andar
mas podiam ter vendido também uns tetraplégicos para subirem nos coisos
"mas podiam ter vendido também uns tetraplégicos para subirem nos coisos"
EliminarEm certos países uma alarvidade destas já dava direito a IP vigiado pela polícia e a tua cara no Correio da Manhã, para os gandins do país todo se sentirem legitimados a dar-te porrada grossa cada vez que fosses visto em público. Aqui é capaz de a coisa passar...
ó filha já apanhei tanta na RDA e noutros impérios que já tou peor que o fantasma da ópera
Eliminare geralmente é de anónimos cagente leva
anónimos do regime y dos regimes
e palermas anónimos all koholizados com os óis do propanol
Aqui na pátria dos A.A's é capaz da coisa passar...
e passou mesmo sô...
passou pra baixo...
até onde se pode descer né?
A Parque Escolar é uma fraude. Um esquema corrupto lançado e gerido por corruptos. Quando a obra de alteração de uma Escola Secundária é orçamentada por valor superior ao da construção de uma escola nova com o mesmo número de salas está tudo dito. Aconteceu na minha cidade de província, e acredito que seja verdade a multiplicação deste caso por muitas outras localidades do país. Quem defende a Parque Escolar ou é ingénuo ou corrupto.
ResponderEliminarou seija tás indignado por seres um anónimo ladrão de menor monta
ResponderEliminare nã teres nem um padrinho nem um avental de marçano numa loja
e inda por cima és de uma cidade e de uma província
ou seija divides o mundo num provincianismo
futrebolístico
quem defende o que quer que seja é um bruto
quem ataca tudo é um sanctum ou é um pedreiro livre com falta de obras?
iste da arte sacra tem casa de música a 10 milhões ao ano
ma nã pode ter um elevador de luxe pra quando um gaijo partir a espinhela nas escadas?
há que ser previdente
nem todos podemos ser massons
não vai pra França quem quer...