No poste anterior o LAC toca num aspecto essencial do Dia Pingo Doce: talvez tenha sido o início de uma guerra de preços que vai esmagar as margens do setor que tem um dos mais elevados graus de concentração em Portugal (e um dos mais concentrados da UE). E não foram os reguladores/Estado que puseram fim a isso - até vão investigar se foi crime. Talvez tenham sido as quebras nas vendas que levaram ao fim dum equilíbrio penalizador para os cidadãos.
Que a concorrência pode ser muita feia já todos sabíamos.
"Talvez tenham sido as quebras nas vendas que levaram ao fim dum equilíbrio penalizador para os cidadãos"
ResponderEliminarArrisco dizer que tem toda a razão. Afinal "a necessidade é mestra de engenho", e é em períodos de crise que a inovação é chamada a dar cartas.
Para mim esta promoção foi exactamente o contrário de uma guerra de preços. O que a Jerónimo Martins fez foi avisar os outros players (principalmente a Sonae) que está na altura de acabar com promoções agressivas (aquelas dos cartões). Caso essas promoções não acabem a Jerónimo Martins tem "deep pockets" para fazer estes "raids" que em muito pouco a prejudicam. Não nos podemos esquecer que o Pingo Doce pesa menos de 5% no valor da Jerónimo Martins, e que o prejuízo que teve com esta acção foi de cerca de 1% do ebitda trimestral.
ResponderEliminarResumindo, esta promoção foi uma mensagem muito clara para os outros players.... Toca a disciplinar o mercado ou caso contrário eu (JM) que não tenho divida faço passar os que têm dívida por um mau bocado.
claro que isto é só a minha interpretação!!!
Não vejo qualquer razão para essa suposição de que está a ser iniciada uma guerra de preços. Um dia de promoções não é mais do que isso. E o passado da competição de duas empresas em Portugal - entre a TMN e a Vodafone, quando a Optimus ainda não existia - diz-nos que elas pouco ou nada concorrem entre si.
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