A ser verdade que a
Grécia está a ser empurrada para fora do Euro, e dada a sua instabilidade
interna, o mais provável é mesmo que saia. Se tal acontecer, o mais provável é
que as poupanças de outros países periféricos, como Portugal, Espanha, Itália e
Irlanda voem para outras paragens mais seguras, como Alemanha e Inglaterra.
Mesmo a França não deverá estar a salvo. Os bancos ficarão sem liquidez. Proibir
a livre circulação de capitais será uma possível solução conjugada com injecções
de liquidez ainda maiores por parte do Banco Central Europeu.
É possível, e até
provável, que o Euro não resista. Ou vários países abandonarão voluntariamente
a moeda única, ou será a Alemanha e alguns dos seus satélites (a Áustria, Holanda,
Luxemburgo, etc) que irão sair e criar (quem sabe se com a Dinamarca) a sua
própria moeda.
Mais uma vez, Milton Friedman tinha razão. Sempre considerou o Euro uma experiência destinada ao fracasso e, em 1999, predisse que o Euro cairia à primeira forte recessão que a Europa enfrentasse.
PS Eurodämmerung -- Paul Krugman
"É possível, e até provável, que o Euro não resista"
ResponderEliminarEu acrescentaria que é bem possível,e até provável, que a União Europeia não resista.
A Dinamarca não pode sair porque nem sequer entrou. Os outros até podem sair e depois a Dinamarca juntar-se a eles. Quanto à fuga de capitais que aconteceu na Grécia, pode acontecer a qualquer 1, mas não colocaria a Inglaterra nesse campo. As pessoas podem colocar os € num país como a Alemanha em €, não precisam de fazer um cambio arriscado, pois podem perder bastante quando voltarem a passar para €. Ou então colocam nos bancos ingleses em € sem fazer cambio, mas para isso vão mais rápido para os EUA.
ResponderEliminarQuem disse que a Dinamarca podia sair?
ResponderEliminarQuanto aos depósitos em Inglaterra, o motivo pelo qual incluí tem a ver com a Irlanda. Imagino que para um irlandês não seja descabida a ideia de pôr o seu dinheiro no Reino Unido.
Já vi onde pode ser feita essa interpretação relativamente à Dinamarca. Foi corrigir e obrigado pela chamada de atenção.
EliminarNesse cenário só faltaram os 4 cavaleiros do Apócalipse.
ResponderEliminaro mais provável é que as poupanças de outros países periféricos, como Portugal, Espanha, Itália e Irlanda voem para outras paragens
EliminarConfesso que não vejo a relação de causalidade.
Por que motivos a saída da Grécia deverá fazer com que os espanhois ou italianos tirem as suas poupanças de onde elas estão?
Como se diz em bom português, quem tem cu tem medo.
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