À
meia-noite do dia 10 de Maio de 1933, em Berlim, na praça fronteira à Ópera
Kroll, foi feita uma fogueira de livros, da qual, em 24 horas, seriam
publicadas fotografias nas primeiras páginas de centenas de jornais de todo o
mundo. Eram livros de psicologia e filosofia, livros com perspectivas
comunistas, socialistas, democráticas ou humanísticas, livros de autores
judaicos e livros que não faziam a glorificação da guerra, livros, enfim,
heréticos de acordo com o credo nazi. O poeta Heinrich Heine (1797-1867), cujas
obras se encontravam entre as que foram consumidas pelas chamas, escreveu:
“Quando se começa a queimar livros, acaba-se a queimar pessoas.”
Que estamos hoje queimar, ou melhor que impresões e ideias quera a dominância impedir de obter reconhecimento junto das massas? Sim porque o mundo de 40 é o enigma de como constituir nações ordeiras em sociedades de massas já não controladas pela tradição ou pela religião mas pela política. A Europa de hoje queima tradição e religião apenas de uma maneira suave. Os estratagemas foram desenvolvidos por Hitler, Stalin, Mao e Turman. Que nos resta, o nacionalismo. Mais nada?
ResponderEliminar