Olhando para o consulado de Vítor Gaspar, fico com a ideia de que este homem já se passou da cabeça umas quantas vezes.
Passou-se quando resolveu impor medidas de austeridade, que iam além de cortes draconianos, tirando dois meses de ordenado a um conjunto de trabalhadores que já tinha perdido um.
Tornou-se a passar quando se lembrou de querer passar um mês de salários para as empresas (via mudanças na TSU).
Agora, passou-se novamente na reacção ao chumbo do Tribunal Constitucional, assinando um despacho que, simplesmente, paralisa um conjunto de instituições que apesar dos muitos cortes que sofreu nos últimos anos se ia mantendo em actividade.
Fico com a ideia de que os tempos são de demasiada gravidade para ter à frente da pasta mais importante do Governo um tipo que se passa com esta regularidade, tomando decisões inúteis e com custos irreversíveis.
É impossível uma pessoa não se lembrar da reacção de Mário Soares quando o seu ministro Ernâni Lopes, que tinha uma missão semelhante à de Gaspar, lhe telefonou a dizer que no dia seguinte não haveria dinheiro para pagar salários. Soares respondeu-lhe que tinha de ir dormir porque, a ser verdade tal informação, precisaria da cabeça fresca no dia seguinte. Esta é uma das diferenças de ter um primeiro-ministro a sério e ter Passos Coelho. Com um primeiro-ministro a sério não há lugar para loucuras feitas de cabeça quente.
Passou-se quando resolveu impor medidas de austeridade, que iam além de cortes draconianos, tirando dois meses de ordenado a um conjunto de trabalhadores que já tinha perdido um.
Tornou-se a passar quando se lembrou de querer passar um mês de salários para as empresas (via mudanças na TSU).
Agora, passou-se novamente na reacção ao chumbo do Tribunal Constitucional, assinando um despacho que, simplesmente, paralisa um conjunto de instituições que apesar dos muitos cortes que sofreu nos últimos anos se ia mantendo em actividade.
Fico com a ideia de que os tempos são de demasiada gravidade para ter à frente da pasta mais importante do Governo um tipo que se passa com esta regularidade, tomando decisões inúteis e com custos irreversíveis.
É impossível uma pessoa não se lembrar da reacção de Mário Soares quando o seu ministro Ernâni Lopes, que tinha uma missão semelhante à de Gaspar, lhe telefonou a dizer que no dia seguinte não haveria dinheiro para pagar salários. Soares respondeu-lhe que tinha de ir dormir porque, a ser verdade tal informação, precisaria da cabeça fresca no dia seguinte. Esta é uma das diferenças de ter um primeiro-ministro a sério e ter Passos Coelho. Com um primeiro-ministro a sério não há lugar para loucuras feitas de cabeça quente.
Subscrevo. Só falta saber se o Vitor Gaspar está passado ou é passado?
ResponderEliminarPergunto-me se na origem do despacho não estará (ainda que subliminarmente) a cegueira ideológica. Para alguém que vê as empresas públicas como monstros de economia centralizada, a ideia de aplicar normas de gestão de "command and control" tipicas de uma economia comunista até faz sentido. É verdade que ignora completamente a realidade do que são as entidades públicas hoje em dia, mas não se pode ter tudo...
ResponderEliminarO Mário Soares e o ministro, já andavam a dormir há muito para só no dia anterior darem conta. Foi dormir descansado, um homem que nunca se cansou, pois pouco fez.
ResponderEliminarFoi dormir e ainda hoje está "adormecido". De vez em quando acorda para dizer asneiras, talvez consequência de pesadelos referentes ao passado que o faz "passar-se".
Cumprimentos
JPA
Uma no cravo... outra na ferradura!
ResponderEliminarVocê não está com a pata quieta.
EliminarE aceitou ir para o Governo?!!! A loucura é geral?
ResponderEliminarEu não fui para o governo.
EliminarPortanto, deixa o país ir à bancarrota mas como diz ao ministro para ir dormir já é um PM a sério? lol Vá lá.
ResponderEliminarVá estudar a história económica recente de Portugal e não diga disparates.
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