O detalhei na minha entrada sobre Zonas Monetárias Óptimas tem, essencialmente, a ver com a teoria económica nos anos 60 e inícios de 70 do século passado. Nos anos 80, a literatura económica esqueceu este assunto. Com os projectos de criação da moeda única europeia que culminou com o Tratado de Maastricht, o assunto reavivou-se na literatura científica.
- primeiro, foi feita uma releitura da teoria das zonas monetárias óptimas para que as condições de optimalidade fossem empiricamente testáveis;
- segundo, fizeram-se vários testes que concluíram, basicamente e sem grandes margens para outras interpretações, que os países da União Europeia não formavam uma zona monetária óptima;
- terceiro, surgiram então novos contributos teóricos para a literatura. Esses contributos defendiam a endogeneidade das Zonas Monetárias Óptima.
Serve esta entrada para dizer que o voluntarismo político identificado por Zé Carlos teve como boa companhia o voluntarismo de diversos académicos economistas.
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