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quarta-feira, 26 de março de 2014
"O país aguenta mais austeridade" ― Testemunho Directo, Porto Canal, 24 de Março
Parabéns pela intervenção e não concordando em absoluto com tudo, concordo com o essencial: é importante equilibrar e manter equilibradas as contas públicas (superavit primário) e, para o fazer, é necessário que PS e PSD se entendam e deixem que as águas passadas continuem a mover moinhos.
Penso que não houve apenas a proposta (original?) da Teodora Cardoso. Há pouco tempo ouvi alguém que propunha a reintrodução o imposto sucessório, em novos moldes, claro. E também já vi proposto que se actualize a IMI das propriedades rústicas, agora em valores ridículos - 60 cêntimos/ano por hectare. Especial atenção deveria merecer, penso eu, o imposto sucessório, que poderia ser fonte de boas receitas, mesmo que garantido que o Estado não faria nada parecido com confisco, como está a acontecer agora, em relação aqueles que têm rendimentos elevados, em que o total dos impostos supera, frequentemente, os 50%.
Sou liminarmente contra o imposto sucessório, salvo em casos de heranças superiores a 2 graus de parentesco (i.e. o máximo aceitável seria de tios para sobrinhos ou avós para netos). Acho francamente mais justo impostos sobre rendimentos, como existe agora. Da mesma foram, impostos sobre posse parecem-me injustos, até porque não incentivam poupança, incentivam consumo. Numa situação ideal, todos os impostos deveriam ser sobre o consumo. Como tal não é possível (porque nada impede que se consuma no exterior), os rendimentos é a segunda melhor aproximação possível.
Pelo que percebi, o Duarte não está "liminarmente" contra o imposto sucessório, aceitando, até, que seja estudada a sua aplicação aos herdeiros que não em 1.º grau - sobrinhos ou primos. Seja assim, pense-se nisso. A mim, custa-me a aceitar que uma família que teve a sorte de lhe sair o euromilhões (e por esse facto paga o imposto devido), possa deixar essa fortuna aos seus descendentes, infinitamente, sem que uma pequena parte passe para as posse do Estado. Mas aceito que haja que assim não pensa.
Caro LA-C,
ResponderEliminarAntes de mais, parabéns pela barba, fica-lhe francamente bem.
Quanto ao resto, digo-lhe daqui a 30 minutos.
Caro LA-C,
ResponderEliminarParabéns pela intervenção e não concordando em absoluto com tudo, concordo com o essencial: é importante equilibrar e manter equilibradas as contas públicas (superavit primário) e, para o fazer, é necessário que PS e PSD se entendam e deixem que as águas passadas continuem a mover moinhos.
Penso que não houve apenas a proposta (original?) da Teodora Cardoso. Há pouco tempo ouvi alguém que propunha a reintrodução o imposto sucessório, em novos moldes, claro. E também já vi proposto que se actualize a IMI das propriedades rústicas, agora em valores ridículos - 60 cêntimos/ano por hectare.
ResponderEliminarEspecial atenção deveria merecer, penso eu, o imposto sucessório, que poderia ser fonte de boas receitas, mesmo que garantido que o Estado não faria nada parecido com confisco, como está a acontecer agora, em relação aqueles que têm rendimentos elevados, em que o total dos impostos supera, frequentemente, os 50%.
Caro Tiro ao Alvo,
EliminarSou liminarmente contra o imposto sucessório, salvo em casos de heranças superiores a 2 graus de parentesco (i.e. o máximo aceitável seria de tios para sobrinhos ou avós para netos). Acho francamente mais justo impostos sobre rendimentos, como existe agora. Da mesma foram, impostos sobre posse parecem-me injustos, até porque não incentivam poupança, incentivam consumo. Numa situação ideal, todos os impostos deveriam ser sobre o consumo. Como tal não é possível (porque nada impede que se consuma no exterior), os rendimentos é a segunda melhor aproximação possível.
Pelo que percebi, o Duarte não está "liminarmente" contra o imposto sucessório, aceitando, até, que seja estudada a sua aplicação aos herdeiros que não em 1.º grau - sobrinhos ou primos. Seja assim, pense-se nisso.
EliminarA mim, custa-me a aceitar que uma família que teve a sorte de lhe sair o euromilhões (e por esse facto paga o imposto devido), possa deixar essa fortuna aos seus descendentes, infinitamente, sem que uma pequena parte passe para as posse do Estado. Mas aceito que haja que assim não pensa.