Quem já foi à Alemanha com certeza que se terá deparado com avisos como o que mostro nesta fotografia.
Sinal fotografado à entrada de uma casa de banho pública na Alemanha |
Depois de desistirem da peregrina ideia de que o homem tem de baixar o aro da sanita sempre que sai da casa de banho, os alemães iniciaram uma campanha para que o homem faça xixi sentado. Isto não é sequer admissível e, mais grave, vai contra a lei natural das coisas, ou seja, vai contra a vontade de Deus.
Sobre este assunto, vem contado na Bíblia uma história muito curiosa. Estava Deus a passear pelo paraíso, distribuindo graças, quando encontrou Adão e Eva e lhes disse:
Neste saco, tenho apenas mais duas bênçãos, uma para cada um de vós. A primeira é a possibilidade de urinar de pé.Adão, rápido a reagir, correu, agarrou essa graça e foi muito feliz, aos saltinhos, fazer xixi em todas as árvores das proximidades, largando gritinhos histéricos de alegria. Finalmente, Deus virou-se para Eva e disse-lhe:
Bem, parece que fica para ti o último talento que tenho para distribuir. Orgasmos múltiplos.
Serve esta história verídica para dizer que os homens pagaram um preço muito alto pelo direito a urinar de pé. Não é legítimo questionar esse direito, pelo menos enquanto não nos derem a multiplicidade orgásmica. Sendo matéria de fé, é uma questão de liberdade individual.
Foi assim com um sabor vindicativo que li esta notícia vinda da Germânia:
Um tribunal alemão decidiu nesta quinta-feira que urinar de pé é um direito que assiste aos homens. Isto depois de o proprietário de um prédio ter retido parte de um depósito de três mil euros a um inquilino, alegando que este lhe tinha estragado parte do chão de mármore da casa de banho com urina, porque urinava de pé e não sentado.
Muito bem. É um tribunal alemão na vanguarda dos direitos do homem.
E... quanto ao número de sacudidelas, ficou estabelecido algum limite?!
ResponderEliminarMas durante séculos, foi permitido às mulheres urinar de pé. Não havia calcinhas e as saias das senhoras eram largas, e elas abriam as pernas, enquanto de pé, e urinavam. Aposto que foi um homem que inventou as calcinhas...
ResponderEliminarTem toda a razão Rita Carreira. Ainda hoje, nas aldeias mais recônditas do nosso país, é possível depararmo-nos com essa realidade, sobretudo as mulheres mais velhas. Quanto à invenção da peça íntima feminina - que ao longo dos tempos tem merecido a atenção e dedicação de quem se dedica à sua criação e confeção - penso que se deve à primeira mulher; Eva. Em todas as representações podemos vê-la cobrindo a púbis com uma parra. Não faço ideia qual seria a forma como Eva mantinha a parra-cueca no seu lugar, possívelmente, recorrendo a um impercetível fio que passaria entre as pernas e cruzaria sobre os quadris...
EliminarNo entanto, a ideia que deu origem à criação de tal peça íntima, perdeu-se na atualidade, passando de uma proteção para os orgãos genitais a um ornamento, nos casos do fio-dental e da asa-delta.
Que versão da Bíblia tens tu? É muito mais divertida do que a minha.
ResponderEliminarÉ a do King James.
EliminarAo concluir com um "muito bem" e ao lavrar a sua sentença, afirmando que "é um tribunal alemão na vanguarda dos direitos do homem", penso que errou por defeito, pois deveria ser mais preciso e escrever: é um tribunal alemão na vanguarda dos direitos do homem... macho!. Assim, sim.
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