Nos últimos vinte anos, no jornal universitário Beira Interior, no semanário regional O Interior, no Blogue dos Marretas, no Inimigo Público, no livro Como Ficar Estupidamente Culto em Apenas 10 Minutos, na revista Atlântico, na Rádio Europa, no palco de um TedX, no diário i e já nesta casa, escrevi e disse centenas (ou muito mais, dezenas) de piadas sobre a universidade e o ensino secundário, os professores e os alunos, o Bloco de Esquerda, os neo-nazis, a Assembleia da República, o Presidente da República, a República, a condição feminina, a sociologia, os bombeiros, os franceses, a literatura de Saramago, a tinta gasta por Margarida Rebelo Pinto, a homofobia, a cultura erudita, o Borda d'Água, Vasco Graça Moura, José Hermano Saraiva e eu próprio.
Nos últimos vinte anos, entre tanta sátira e facécia, nem uma chapada levei. Aqui estou agora, sem deus nem amo, de caneta e teclado apontados contra os vossos ignóbeis disparos. Em nome de quem vos mandou criar, seus grandessíssimos filhos de Lilliput, ide-vos fornicar.
(Da primeira página do The Independent de hoje)
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