Com a companhia simultânea de duas paixões, literatura e latas de Coca-Cola, ou por causa dessa simultaneidade, dou-me conta que ambas apresentam versões
light (em embalagens prateadas). E percebo finalmente que a crítica tem sido injusta com Margarida Rebelo Pinto ou Pedro Chagas Freitas. Os seus livros não são literatura
light. São antes como as latas pretas, literatura
zero.
A minha mãe ofereceu-me dois livros da Margarida Rebelo Pinto, em 2006. Acho que esses livros foram a última coisa que a minha mãe me deu antes de morrer. Ela quis que eu os lesse porque uma das minhas amigas em Portugal estava a ler coisas da MRP. Eu li, até porque são muito fáceis de ler. E, na altura, o meu português já estava a ficar esquecido e ajudou-me a refrescar a língua. Ainda bem que dizes que não engordam...
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