Encontro gente pelos corredores da universidade que me pergunta gentilmente pelo doutoramento, muitas vezes pelo tema abordado. À minha resposta, é costume interpelarem-me a bibliografia.
"Leste este? Criticaste aquele? Reviste aqueloutro?"
Calma, gente, só escrevi uma tese, não foi nenhum artigo científico.
A tradição diz que se deve escrever três artigos científicos baseados na nossa dissertação: um para cada objectivo específico. Eu só escrevi um porque "tradition isn't what it used to be..."
ResponderEliminarTerei, nesse caso, de escrever um artigo baseado no principal objectivo específico da minha tese: cumprir o disposto no nº 3 do art. 8º, do capítulo III (Regime de Transição) do Decreto-Lei 205/2009 (e cito), "Do not get yourself fucking unemployed".
ResponderEliminarAo depreciar tanto a sua tese (como se fosse o mais baixo nível de lixo, que nem dá para um artigo), está também a depreciar o juri que a aprovou. Devia falar menos com o rei na barriga, que há muito boa gente com bons currículos, incluindo artigos em revistas com elevados fatores de impacto e extensa experiência letiva, que não tem onde cair morta. Teve sorte por não ter sido simplesmente dispensado.
ResponderEliminarLuís Carreira
E a etiqueta do post dizia "sarcasmo"...
EliminarLuís, nós passamos muito tempo a conviver com a nossa tese e desenvolvemos uma relação amor-ódio com a mesma. Fazer piadas em relação à tese não reflecte nada acerca do júri da mesma, é apenas uma consequência da trabalheira que aquilo dá. Eu quase que enlouqueci com a minha. Houve um dia, em que eu acabei a chorar sentada debaixo de uma árvore porque essa foi a melhor alternativa que eu encontrei a não fugir de tudo e de todos. Mas esteve muito pertinho...
ResponderEliminar