Notem o nível de asco da correspondência! A carta diz que me deram oportunidades de eu pagar a prestações, o que aos olhos dos advogados da NOS, faz da NOS uma companhia adorável. É pena que eu nunca tenha visto essa oferta; logo, mais uma coisa que faz da NOS uma companhia mentirosa. Esta carta também me diz que, muito provavelmente, a NOS diz que investiga um caso, mas o modus operandi é nunca desistir de um caso por mérito e seguir sempre a via do tribunal, sobrecarregando a justiça e passando o custo da sua incompetência para os contribuintes portugueses.
Eles decidiram desistir do meu caso porque eu fiz barulho nas redes sociais e o meu post foi partilhado por blogues como "O Insurgente". Não teve nada a ver com o mérito dos meus argumentos. Depois, como são estúpidos, esqueceram-se de tirar o meu nome da lista de vítimas e enviaram a carta.
Isto é uma clara violação da lei portuguesa, uma afronta à dignidade das pessoas, e uma péssima gestão de recursos. Pensem nisso quando contemplarem comprar algo da NOS; pensem nisso quando quiserem investir na NOS. Sabem o que eu quero? Eu quero que quando ouçam o nome NOS o associem a uma companhia mal gerida que não terá problema nenhum em assediar-vos e perseguir-vos quando lhe der na real telha.
Mas nem tudo é mau, porque isto também é uma razão pela qual eu vou fazer queixa destes advogados à Ordem dos Advogados e vou escrever à Ministra da Justiça a perguntar por que razão os meus impostos estão a ser gastos para manter um sistema de justiça que serve uma companhia terrorista que gosta de perseguir cidadãos que obedecem à lei.
Caros governantes de Portugal, quando falam em competitividade, a que competição se referem? É aquela em que as companhias competem entre si para ver quem trata pior as pessoas? É para isto que nós vos pagamos salários?
Ó querido CEO da NOS, já sinto pena de si por ter empregados que contratam um escritório de advogados tão mau: eles mentem, violam a lei, são mal-educados ao telefone. Não faz mal, terei muito prazer em ser o vosso Quebra-NOS. Querem luta? Encontraram a pessoa ideal! Bring it on...
P.S. O meu procurador é um amigo meu, que é meu procurador para efeitos fiscais, ou seja, para lidar com o Ministério das Finanças, mas a NOS gosta muito de me enviar correspondência ao cuidado dele.
seguir sempre a via do tribunal, sobrecarregando a justiça e passando o custo da sua incompetência para os contribuintes portugueses
ResponderEliminarTodas as empresas portuguesas de telecomunicações fazem isso, ao vender "pacotes" do tipo assinatura mensal, em que as pessoas pagam a posteriorios gastos (em chamadas, internet, etc) que fizeram.
O Estado poderia perfeitamente proibir esse tipo de contratos, obrigando-as a apenas vender pacotes nos quais os clientes tivessem que pagar primeiro e somente depois consumir.
Mas o Estado não faz isso e as empresas de telecomunicações continuam a, alegremente, atirar para a justiça casos aos milhares de pessoas que não pagam aquilo que consumiram.
Eu resolvi o meu problema com a NOS através deste centro http://www.centroarbitragemlisboa.pt/sections/inicio
ResponderEliminarE também ameaçaram com tudo e mais um par de botas. No fim ganhei por nunca ter desistido
Estes gajos da NOS não existem.
ResponderEliminarLA-C,
ResponderEliminarOs gajos da NOS subcontratam a cobrança a um gabinete de advogados (devidamente avençado para o efeito) e a partir daí ligam à terra. Não sabem, nem querem saber. Mas quem diz NOS diz as outras grandes empresas (quase) todas.
A verdade é que enquanto pequenos lítigios de consumo entopem tribunais, coisas bem mais graves (como empresas que ganham a vida a viver à custa dos fornecedores) continuam alegremente a prosseguir, com o Estado à frente.
Luís Lavoura,
O tipo de contrato adequado é o existente; Vc. paga o serviço APÓS a sua prestação. O que deveria ou poderia existir era a figura da caução. Quando assinasse um contrato, pagaria uma caução de 1-2 meses. Caso deixasse de pagar, a empresa recorria à caução e o contrato extinguia-se de forma natural.
O que poderia ser proibido (e aí concordo) seriam as fidelizações. Tal como acontece no mercado liberalizado de energia, os contratos deveriam ser obrigatoriamente mensais. E os clientes que comprassem box's, router's e afins (o aluguer poder-se-ia manter, porque a posse é da companhia).
Não me parece que o problema seja o tipo de contratos, acho que deve existir liberdade contratual que permita aos operadores fazerem contratos que efetivamente melhor se ajustem ao seu modelo de negócio. O que acho é que deve haver a obrigação por parte dos operadores de telecomunicações e outros de garantirem que os consumidores são bem informados de todas as implicações dos contratos que assinam e que caso se verifique a existência de má fé por parte do operador, como é por demais evidente não só no caso da Rita, mas também de muitos outros casos que conheço, os operadores deverão sofrer multas pesadas e o consumidor deverá ser indemnizado por todas as horas que perde e custos que incorre para resolver este assunto. Obviamente que o ónus da verificação de identidade deveria caber ao operador...
ResponderEliminarTribunal com eles já! É urgente e insurgente avançar já para tribunal.......
ResponderEliminarCaro Rui,
ResponderEliminarEu estou de acordo com o que escreve, mas deve existir uma diferenciação efectiva entre o valor do contrato e o pagamento do mesmo.
Alguém que assina um contrato por 24 meses a 50 euros/mês, está a efectuar uma compra de 1.200 euros, que é paga em 24 tranches, com vencimento mensal, de 50 euros. Mas no contrato deve vir, TEM de vir o valor total - 1.200 euros. E na publicidade e por aí fora.