Em 1920, Max Weber antecipou uma implacável racionalização
da vida, amputada do seu lado afectivo. Isto seria o resultado de uma modernidade
regida só pelo lucro.
Em vez de ser vivida como uma emancipação, esta mudança
levaria a uma total submissão aos desejos e aos bens materiais, que o sociólogo
alemão simbolizara pela imagem da “jaula de aço”.
Para Weber, “a preocupação com os bens exteriores não devia
pesar sobre os nossos ombros (…) a não ser como um sobretudo ligeiro que a
qualquer momento podemos despir.”
A fatalidade transformou o sobretudo de Weber numa “jaula de
aço”.
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