Parece-me que a estratégia mais lógica para o governo tornar o negócio público seria o de preparar uma lista exaustiva de perguntas e respostas e facilitá-la a todos. E agendava uma conferência de imprensa onde os jornalistas poderiam fazer ainda mais perguntas acerca do negócio. Depois, em vez de se andar a especular o que é e o que não é, todos poderiam ter discussões mais iluminadas e que realmente avançariam o país.
Em vez disso, vive-se em Portugal o circo mediático do costume porque nada em Portugal pode ser feito com calma e cabeça fria. Tem sempre de haver as peripécias mediáticas e metade do povo tem de andar a recitar "Eles a mim não enganam!", como se isso resolvesse alguma coisa a alguém.
Ah, e a Associação Peço a Palavra já entregou uma declaração no Supremo Tribunal Administrativo para travar a privatização. Se esta associação quer a palavra, eu dou-lhes várias das minhas, pois eu sou muito generosa: "Aproveitem e entreguem também um papel ao estado português a dizer que, a partir de hoje, pagam os impostos de Rita Carreira. Obrigada!" As minhas palavras até são educadas, bem-pontuadas, e tudo!
O Mário Amorim Lopes, n'O Insurgente, teve a ideia de criar uma FAQ sobre a TAP, que publicou em 12 de Junho. Mas digam lá porque é que no nosso governo não há uma alma sequer que tenha tido esta ideia antes deste circo todo? É que nunca há!
* Frequently asked questions, urgentemente
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