Este referendo é a oportunidade que os gregos têm de corrigir a escolha que fizeram em Janeiro. Podem votar a favor do acordo massivamente. Se o fizerem, o governo grego terá de se demitir e convocar eleições. Nessas eleições podem eleger uns tipos responsáveis. Se assim acontecer, podem ganhar a opinião pública europeia e a Europa não terá alternativa que não a de apoiar o novo governo grego e de ser mais realista e flexível.
Absolutamente. Mas é a saída fácil (e eventualmente com menos interesse). E se votam não? O que acontecerá?
ResponderEliminarIndependentemente do resultado, está mais que visto que o Papandreou tinha razão quando quis convocar o referendo em 2011 - e, no fundo, têm razão: se um Governo não se sente devidamente legitimado para ir contra o seu programa eleitoral, deve poder referendar essa questão (se isto tivesse sido feito há 2-3 meses atrás, mesmo com um "sim" o Governo não teria de se demitir).
Estou totalmente de acordo com a ideia de que foi uma estupidez terem impedido o referendo em 2011. É triste que a União Europa, que julga ser o farol da democracia mundial, tenha tanto medo da democracia directa.
EliminarÒ Luís, não seja injusto! A EU gosta tanto de referendos que às vezes até convence os países a fazerem dois seguidos ;)
Eliminar