“É assim que se faz um erudito; não a estudar isto e aquilo,
mas tudo. A erudição é um desperdício de tempo. Supõe a digressão, a
distracção. (…) Ao contrário do especialista, o erudito não nos quer convencer:
quer passar o tempo connosco, discorrer, perder-se, deambular, não ir a lado
nenhum, como em qualquer conversa.”
Rui Ramos, in Prefácio de “As vidas dos outros” de Pedro
Mexia.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Não são permitidos comentários anónimos.