A súmula impressionante de disparates que está contida no artigo linkado acima, e que acaba com o disparate mor que é a declaração de que os economistas vão deixar de errar nas suas previsões económicas, confirma o que há muito penso. Não são, verdadeiramente, os economistas que acreditam nas previsões económicas e não são os economistas que olham para a Economia como uma ciência tão infalível como a Física.
Tipicamente, quem comete estes erros é alguém, como este tipo doutorado em Física, que nada percebe de economia mas que se dedica à economia.
Não Luis, não é. E ninguém disse que ia ficar rico na bolsa, essa é apenas um exagero de quem se quer fazer.engraçado. Previsibilidade não tem nada a ver com adivinhar os preços nem no artigo se diz alguma vez que se adivinha preços, deve ter percebido mal alguma coisa. Mas se um dia estiver interessado eu explico-lhe em mensagem privada. Tipicamente dá jeito a quem anda a fazer fitings a dados históricos....
ResponderEliminarCaro João, muito obrigado por ter vindo ao meu blogue. Agradeço também a disponibilidade para me explicar em mensagem privada o seu artigo.
EliminarNo entanto, compreenderá, que nesta fase da minha vida e da minha carreira já sou eu que escolho os meus mestres. E, mais uma vez, naturalmente, não escolherei como mestre alguém que escreve um artigo que eu descrevi como uma súmula de disparates. Posso, obviamente, ter compreendido mal tudo o que escreveu, mas parece-me que não acerta uma. Não percebe o que quer significa equilíbrio em economia, não percebe a dificuldade de testar teorias, não percebe a impossibilidade de fazer previsões, enfim, para ser sincero, não me parece que tenha acertado uma coisa que fosse.
Claro que além da hipótese (1) de o João não saber o que diz, pode dar-se o caso de (2) eu ter percebido tudo mal, ou (3) de eu não perceber nada de Economia.
Quer a hipótese correcta seja a (1) ou a (2), não adianta muito explicar-me o quer que seja, piis ou o João está errado ou eu não o percebo. Quanto à hipótese (3)..., como sabe presunção e água benta, cada um toma a que quer, e eu sou suficientemente presunçoso para a pôr de lado.
De qualquer forma, agradeço o desportivismo de me vir aqui responder. Se quiser ter a última palavra, ela é sua.
Meu caro, Mestre que não sou, Aluno que não quer ser, é uma situação de equilíbrio inquestionável :)
EliminarCumprimentos!