Depois de adoptar o euro, as exportações para o resto do mundo subiram muito mais depressa após 2006. Para a zona euro subiram um bocadinho; depois, em 2008, tropeçaram e nunca mais recuperaram o nível que tinham nesse ano. Já as do resto do mundo, vê-se o efeito da crise financeira internacional, depois uma forte recuperação e, em 2013, as coisas começaram a correr mal. Os problemas com as exportações são claramente pré-Syriza.
Como é que se explica que os parceiros da UE não comprem mais à Grécia? Parte da explicação são as políticas de austeridade, mas essas políticas afectam mais os rendimentos das pessoas nos países mais pobres da UE. As pessoas nos países mais ricos não perderam assim tanto nível de vida.
Poderei inferir, então, que eram os países pobres que contribuíam mais para o crescimento das exportações gregas dentro da UE? Ou será que houve uma clara intenção dos países ricos não comprarem mais à Grécia? Ou nem pobres, nem ricos, querem consumir grego?
Seria interessante comparar com a evolução das exportações de Portugal...
ResponderEliminarSegundo o ELSTAT , o peso da UE nas exportações totais subiu de 47% (2000) para 63% (2007), tendo nessa altura começado a descer até um mínimo de 44%(2012) A partir dessa altura o peso da UE recuperou ligeiramente. Quanto às importações, o peso da UE baixou de 60% (2000) para 46 % (2012).
ResponderEliminarhttp://www.statistics.gr/portal/page/portal/ESYE/BUCKET/A0902/Other/A0902_SFC02_TS_MM_00_2000_00_2014_01_P_BI.xls
Os dados da Bloomberg são muito estranhos, e completamente em desacordo com os dados Instituto Grego de Estatística (ELSTAT) , não só em peso relativo de UE vs. resto do mundo como tb indicam exportações totais de 37 GEuro em 2014, contra os 27 GEuro do ELSTAT.
Os dados da Bloomberg são em valor absoluto, não são relativos ao PIB. A fonte dos dados da Bloomberg é o FMI, vale o que vale...
EliminarOs dados do ELSTAT que citei também estão em valor absoluto e não compreendo como we passa de um peso de 63% da UE em 2007 (elstat) para cerca de 45% nos dados IMF/Bloomberg . Tentei contactar o autor do artigo da Bloomerg para perceber o porquê da enorme discrepância e se tiver uma resposta escrevê-la-ei aqui.
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