You’ll notice that there is a lot of speculation in this field, and a lot of wishful thinking. How do we know that dark energy isn’t another of Einstein’s cosmological constants, a fictional concept invented to shore up a failing theory? Why couldn’t dark energy be just another foolhardy attempt to explain away inconvenient observations?
Imediatamente pensei no que dizem acerca dos economistas e da economia não ser uma ciência a sério porque as ciências duras é que têm todas as ferramentas bem identificadas e o progresso no conhecimento é feito com confiança. Agora alguns de vocês irão dizer que o problema é que quem escreveu o post não é físico (muitas pessoas que escrevem sobre economia não são economistas).
Eu gosto muito do Brian Greene, que é especialista em Teoria dos Cordéis (String Theory). Às vezes tenho pena dele pois até me parece que ele anda com o cordel ao pescoço por causa dos resultados do acelerador de partículas. Ouvindo-se o Brian Greene, nesta entrevista de 2011, também se fica com a mesma impressão do post...
Não posso deixar de pensar que esta malta de física até parece a malta de economia: não sabe nada. E parece que até o Einstein se enganou!
Rita,
ResponderEliminarNão sou físico nem cientista.
Em todo o caso parece-me propositado exagero considerar que "esta malta de física ( ) não sabe nada".
Um exagero que, no entanto, me sugeriu este comentário.
A Rita não ignora a celeuma levantada nos EUA acerca da rejeição do ensino da teoria da origem das espécies (evolucionismo) por comunidades norte-americanas criacionistas. Ora os criacionistas, uma vez confrontadas as metáforas bíblicas com as evidências históricas optam agora por construir a sua "ciência" com os "buracos", ainda à espera de preenchimento, na teroria evolucionista.
Nenhuma ciência, nem mesmo a física, esgotou o filão que persegue. Bem pelo contrário, quanto mais descobre maior é o espanto do que falta descobrir.
Quanto à economia, enquanto ciência, nasceu anteontem. Gatinha, e dá os tombos normais na infância.
Espera-se que os economistas a ponham a andar.
Acho que o Rui não percebeu o tom irónico da coisa... No entanto, a economia não começou anteontem. As primeiras discussões sobre economia datam da antiga Grécia. Aristóteles foi bastante prolífico, mas antes dele já outros tinham abordado o tema.
EliminarPercebi, percebi. Tanto percebi que considerei o exagero propositado.
EliminarQuanto à data de nascimento da ciência económica reconheço sem reservas que a gestação começou há muito mais tempo.
A propósito,
Eliminarleio "A study of studies finds it´s hard to replicate scientific results", aqui
http://www.washingtonpost.com/news/speaking-of-science/wp/2015/08/27/trouble-in-science-massive-effort-to-reproduce-100-experimental-results-succeeds-only-36-times/
e fico espantado: Como podem os resultados de um estudo serem considerados científicamente válidos se não podem ser replicados, o mesmo é dizer, comprovados?
O que quer dizer com cientificamente válidos?
EliminarSe um resultado de um estudo não é replicado, então trata-se de um falso positivo. (Isto, claro, partindo do princípio de que o estudo foi bem feito.)
Da leitura do artigo retiro (mas admito que menos bem) que as conclusões anunciadas não se reportam à validade dos métodos usados na replicação dos estudos mas à não confirmação dos resultados em muitos casos sujeitos a replicações.
EliminarUm falso positivo, se li correctamente Karl Popper, retira base científica aos resultados obtidos, e consequentemente à teoria deduzida, independentemente da correcção dos métodos utilizados.
Ou não?
Se não, o artigo em questão seria redundante, parece-me.
De acordo, se não é replicável, então os seus resultados não devem ser usados.
EliminarOs falsos positivos são inevitáveis. Quanto mais extraordinário é um resultado maior é a probabilidade de ser um falso positivo. Isto por si não seria um problema se os 'media' não dessem tanto destaque a esses resultados extraordinários. Como por exemplo, há uns meses que deram um destaque do caraças a um estudo que concluía que fazer muito exercício era tão mau como ser obeso, ou uma coisa assim. Obviamente que até ser replicado várias vezes, este estudo não tem relevância nenhuma.
Porra, fui ler o artigo e vejo coisas como:
Eliminar"One experiment that underwent replication had originally showed that students who drank a sugary beverage were better able to make a difficult decision about whether to live in a big apartment far from campus or a smaller one closer to campus."
"Another experiment had shown, the first time around, that students exposed to a text that undermined their belief in free will were more likely to engage in cheating behavior. The replication, however, showed no such effect."
É pá, mas não é evidente que estes resultados são uma treta? Ou seja falsos positivos? Faz-me lembrar um estudo que concluía que o ciclo menstrual influenciava o voto da mulheres (democrata vs republicano). Realmente, ver tretas destas publicadas em revistas científicas de prestígio é um pouco assustador.
Eu diria que ,como regra, até um resultado que insulte o nosso bom senso seja replicado por diversos investigadores, não vale a pena perder o nosso tempo com ele.
Sem querer abusar da sua pachorra, o que me diz acerca desta notícia,
Eliminar"Central Bankers Rethink Views on Inflation"
aqui
http://www.wsj.com/articles/central-bankers-rethink-views-on-inflation-1440797448
?
ResponderEliminarVolto porque publiquei sem lhe perguntar, e tinha essa intenção, o que pensa da projecção que está a ter o misógino "The Trump" como candidato à nomeação republicana num país onde 53% do eleitorado é feminino?
Aplica-se-lhe o mandamento fadista de que "quanto mais me bates mais gosto de ti"?
Caro Rui Fonseca, uma pequena correcção: não é "The Trump", é "The Donald"
EliminarEu adoro o Donald Trump--é mesmo o que o Partido Republicano precisa!
EliminarRita, eu não acho que o Trump seja o que partido republicano precisa- acho que é o que o partido republicano (infelizmente) É.
Eliminarhttp://prospect.org/article/no-cost-extremism
EliminarAgradeço-lhe Carlos Duarte o seu reparo mas também a minha adaptação foi propositada ... "The Trump" pretende ter uma sugestão mais adequada ao tipo em questão.
ResponderEliminarParece que "tipo" (ou "gajo") é adjectivo mais que suficiente ;)
EliminarApesar de não estar deslocado, no espírito "liberal" do post, é mais certo chamara a teoria das cordas. Literatura de cordel é muito apreciada , mas a teoria de cordel é uma anedota.
ResponderEliminarEh, eh, a minha primeira reacção também foi essa e estive para manda uma mensagem à Rita para corrigir. Mas a verdade é que esta rapariga não dá ponto sem nó. Se lhe chamou Teoria dos Cordéis por algum motivo foi.
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