Tem 28 anos e aspirações de se tornar numa Gwyneth Paltrow. Digo isto porque, há uns anos, a Gwyn teve a ideia de criar uma página de "estilo de vida" chamada Goop. Era uma coisa tipo "Martha Stewart Living" para o século XXI. Hoje em dia, páginas à la Goop são mais abundantes do que cogumelos na relva depois de uma chuvinha de Outono.
A página da Shay Mitchell, que ela criou com uma outra pessoa que eu também não conheço, chama-se "Amore & Vita". Como sou curiosa, fui ver do que se tratava. O design pareceu-me estar muito ao corrente das últimas vagas estilísticas. Pergunto-me muitas vezes qual é o estilo que vai estar na moda a seguir a este...
Num dos posts lá do sítio, encontrei um artigo com "18 Dicas do Richard Branson para o Sucesso". Decidi ler. Eu até tenho o livro dele lá em casa porque um antigo aluno meu emigrou para a Austrália e decidiu que eu era a pessoa ideal a quem oferecer a sua mini-biblioteca, que está repleta de livros sobre sucesso e faria inveja ao Donald Trump. Foi assim que eu descobri que havia um tipo chamado Robin Sharma que escreve livros sobre monges e Ferraris. Ainda não me deu vontade de ler Branson, nem Sharma e, por vezes, penso que essa vontade nunca me irá chegar porque prefiro outro tipo de livros.
Ao ler as 18 dicas, houve várias das quais gostei. Deixo aqui a minha preferida, que é sobre gestão de marca, tendo sublinhado a parte da mensagem que eu acho mais importante:
Define your brand.When it comes to defining your brand, Branson advises entrepreneurs to do the opposite of what he did with Virgin, which is spreading out all over the place. And while it’s true that Virgin branches into many different industries, Branson says the company is actually quite focused on one thing: “finding new ways to help people have a good time.”
Stick to what you know. Underpromise and overdeliver. Because if you don’t define your brand, your competitors will.
Portugal também tem marcas a crescer que nem cogumelos. Há quem diga que é mau serem tantas, mas eu acho que pode ser muito bom. Como a probabilidade de sucesso é muito baixa, é benéfico para o país haver* muitas tentativas para aumentar o número de marcas e empresas que sucedem. No entanto, espero que, a longo prazo, os casos de falhanço se devam mesmo a ineptitude dos investidores e gerentes, em vez de burocracia, excesso de impostos, acesso caro a infraestruturas, energia, e financiamento, legislação inadequada para o país, etc.
* Escrevi "haverem", um dos meus erros mais frequentes, e depois corrigi. Talvez ainda haja esperança que o meu português seja reabilitado e eu pare de misturar gramática inglesa com portuguesa.
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