GDP registered a year-on-year increase of 1.5% in volume in the second quarter 2015 (same change rate as in the first quarter). Domestic demand contribution to the GDP change rate shifted from 1.8 percentage points in the first quarter to 3.4 percentage points in the second. Net external demand registered a significant negative contribution (-1.9 percentage points) to the GDP year-on-year change rate, with an acceleration of Imports of Goods and Services at a higher pace than Exports of Goods and Services. In nominal terms, External Balance of Goods and Services diminished in the second quarter, shifting from 1.0% of GDP in the first quarter to 0.2%. Comparing with the previous quarter, GDP increased by 0.4% in volume (similar change rate in the last two quarters). The domestic demand contribution was positive, mainly due to the growth of private consumption, while the net external demand contribution was negative.
O PIB cresceu devido a consumo privado e gastos públicos crescerem mais depressa do que o contributo negativo da procura externa líquida--sim, as importações cresceram mais depressa do que as exportações. Esta parte assusta-me. Pergunto-me de onde veio o dinheiro para financiar as importações, os gastos públicos, e o consumo privado?
Se abrirem o documento, vão ficar maravilhados com a evolução do investimento: teve uma subida homóloga de 7%! Um número tão giro e nem sequer se lembraram de o meter no sumário. Aconselha-se cautela, no entanto. Não é que o investimento tenha sido extraordinário em 2015Q2; a explicação é que tinha sido muito fraco em 2014Q2. Os denominadores às vezes dão jeito!
O João Lima, da Bloomberg, em Lisboa, é que não dá muito jeito à coisa. Erradamente informa o mundo que o investimento caiu 1,2% porque confundiu um número do primeiro trimestre com o do segundo. Não se inquietem, já enviei um tweet a pedir para ele corrigir...
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