O clímax foi atingido num dia em que ele se levantou da secretária, chegou ao pé da professora e olhou para baixo, para ela, e lhe perguntou se havia algum problema. Notou-se, pela voz dela que entrou em pânico; mas, à medida que se afastava dele, disse-nos algo como: "Eu não tenho medo de vocês. Se me chateiam muito, meto baixa médica e ficam sem professora. O meu marido tem um bom emprego, não preciso de andar aqui a aturar-vos."
Nunca me esqueci disto: ela dizia-nos que nos estava a fazer um favor por estar ali; o dinheiro que lhe pagavam não constituía para ela nenhuma obrigação de prestar um serviço à sociedade, como é esperado de alguém que recebe um salário do estado.
Hoje, o Correio da Manhã, diz que a Sra. Mabel Silva, a mãe anónima que está zangada pelo filho ter tido um casamento tão curto, é funcionária da Agência Portuguesa do Ambiente, um organismo do governo de Portugal, mas está de baixa médica. Sabemos por palavras da própria que, durante a celebração do casamento do filho, a senhora divertiu-se imenso e esteve acordada até às cinco da manhã. Vemos também pelo vídeo que a senhora não aparenta ter nenhum problema físico. Fiquei curiosa acerca da razão pela qual ela está de baixa médica.
Ah, e parece que o filho saiu de Portugal por vontade própria, não tinha dificuldades financeiras, nem necessidade de emigrar. Se não percebem a causa do "sofrimento" da senhora, não se inquietem, pois não estão sozinhos--eu também não percebo; mas com uma mãe assim, muitos filhos emigrariam até para a China...
Admitindo que a senhora pode não estar a passar bem da cabeça e que, por isso, posso estar a ser injusto, parece-me que a senhora deveria apanhar um susto e que não merece o lugar que dizem ocupar, na administração pública.
ResponderEliminarDigo isto por que li umas afirmações dela, à comunicação social, justificando a sua atitude (no tal comício), dizendo tomou a decisão quando estava sentada numa esplanada e viu passar a caravana do PS, tendo ficado incomodada quando algumas pessoas vaiaram a comitiva, decidindo-se então, como simpatizante do PS que é, a fazer aquela desastrosa intervenção, apenas forma de ajudar o partido onde milita.
Assim sendo, é evidente que aquela funcionária pública, com baixa médica, passa o tempo em esplanadas. Como também ficou demostrado que a senhora doente pode participar em festas até às 5 da manhã. E intervir em comícios políticos.
Seria bom que os seus superiores hierárquicos averiguassem o acontecido e tomassem as medidas adequadas.