As voltas de António Costa têm uma óptima consequência não intencionada: o fim do voto útil.A partir destas eleições, os eleitores dos partidos mais pequenos não terão de calcular se é preferível votar no PS ou no PSD para conseguir que o partido mais próximo da nossa área ideológica consiga ser o partido mais votado. Basta que a soma dos deputados seja maior de um lado que do outro. O CDS e o Bloco agradecem, e eu também.
Podemos até comparar com o futebol. O Benfica o ano passado não ganhou o campeonato porque o Sporting e o Porto juntos tiveram mais pontos.
ResponderEliminarMuito interessante este teu comentário Nuno.
ResponderEliminarPor outro lado, pode haver gente que só vota no BE ou na CDU assumindo que estes nunca chegarão ao poder, e por isso o voto é só mais para criticar o PS ou o PSD.
ResponderEliminarNesses casos, o facto de afinal esses votos poderem efectivamente levar esses partidos ao poder pode levar algumas pessoas a deixar de votar neles.
Com jeitinho o efeito líquido é insignificante.
Mas isso está correcto. Quem quer votar para sinalizar que não gosta de ninguém deve votar em branco.
Eliminar