A criança para quem o brinquedo é tem problemas de saúde. Participar num esforço que envolve três países diferentes no sentido de fazer esta criança feliz é para mim a melhor prenda de Natal que eu poderia desejar. Há também um certo orgulho, obviamente, por ter merecido esta confiança.
Hoje a mãe enviou-me um email a perguntar do meu progresso. Em conversa entre os três, no nosso email de grupo do Facebook, todos indicámos que estamos preocupados com António Costa ser Primeiro Ministro -- leia-se que nenhum de nós tem confiança em António Costa. Seria engraçado não ter confiança em alguém que durante a campanha eleitoral a pediu, mas a graça perde-se perante o potencial de tragédia.
No seu último post, o Fernando Alexandre perguntou se Portugal seria a próxima Grécia. Quando falava com esta mãe, ela disse-me que já tinha começado a colocar dinheiro de lado num mealheiro, caso Portugal entrasse numa situação de controle de capitais, pois o filho dela precisa de tomar medicamentos todos os dias e ela tem medo de não poder levantar dinheiro suficiente do banco.
Ela já age como se Portugal fosse a Grécia. Se esta portuguesa já está a fazer isto, quantos mais não estarão ou irão começar a fazer?
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