Pessoas que utilizam palavrões no seu discurso têm o QI mais alto do que pessoas que tentam evitar palavras feias, é o resultado do estudo feito pelos psicólogos americanos, Kristin e Timothy Jay.Para esta nova pesquisa, os cientistas desafiaram as pessoas a dizer o maior número possível de palavrões em 60 segundos. O mesmo desafio foi feito com nomes de animais e com palavras consideradas comuns.
O resultado foi claro: as pessoas que conseguiram nomear mais palavrões no tempo estipulado foram as mesmas que disseram mais palavras no geral.
Fonte: DN.pt
P.S. Quem precisa de treinar palavrões americanos, pode ir aqui.
Lendo o artigo do DN, dá-me a ideia que seria mais correto "as pessoas que se conseguem lembrar de um maior número de palavrões também se conseguem lembrar mais de outro tipo de nomes" (para começar, nem me parece haver nada que indique que essas pessoas usem efetivamente mais palavrões nas suas conversas reais - uma pessoa pode conhecer montes de palavrões e nunca os usar, e pode conhecer só um ou dois e estar sempre a usá-lo)
ResponderEliminarConfesso que a metodologia e a conclusão me intrigaram um bocado. Gostaria de ver estudos diferentes sobre o tópico antes de concluir nos termos em que faz a notícia.
EliminarO autor do artigo tem estado a tentar identificar os automatismos neurológicos com que escolhemos as palavras e, entre elas, os palavrões, aspecto que não foi salientado na notícia.
EliminarPS
"Inteligência" por "inteligência", adiciono um caso real de uma época em que o uso de palavrões tendia a produzir condenação certa.
O advogado Ramada Curto (1886-1961) alegou num tribunal judicial dos anos 50 que certa expressão ora tem significados elogiosos como "Grande filho da puta, és o melhor de todos!" ou carinhosos como "Dá cá um abraço, meu grande filho da puta!", tendo concluído que estaria disposto a apostar no pensamento do juiz naquele momento: "Olhem lá do que este filho da puta não se havia de ter lembrado só para safar o seu cliente!" Eis o que o réu ouviu no final da sessão: "O senhor está absolvido e bem pode agradecer ao filho da puta do seu advogado!"
FONTE:
"Ramada Curto: republicano, socialista, laico", de Luís Farinha, ed. "Parlamentares da I República".
Isso é maravilhoso. Em Braga eu já tinha ouvido uma mãe chamar filho da puta ao filho. Mas num tribunal é melhor.
Eliminar"Encontrada a razão por que os alunos portugueses do Norte têm notas mais altas..."
ResponderEliminar[anabela.braga.9 no FB em 16/Dez./2015 20:32] (Prof.ª de Filosofia no ES.)