"Emília chora de vergonha: embora não se trate daquela particular espécie de choro que o desabafo anuncia, infantil, quando a crise está já a aplacar-se, consolada.Ele enxuga-lhe as lágrimas, com os dedos.
Ela beija aqueles dedos -- que a acariciam -- com o respeito e a humildade de uma cadela ou de uma filha que beija as mãos do pai. Nada impede o seu amor: e o jovem deita-se sobre o corpo da mulher, prestando-se ao seu desejo de ser possuída por ele."
~ Pier Paolo Pasolini, "Teorema"
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