Republican debate: The whole world is laughing at us. SOMEBODY SHUT THESE CLOWNS UP.
— Stephen King (@StephenKing) March 4, 2016
Conservatives who for 8 years sowed the dragon's teeth of partisan politics are horrified to discover they have grown an actual dragon.
— Stephen King (@StephenKing) March 3, 2016
O Obama e os Democratas também têm culpa pelo mau ambiente político que se vive nos EUA, como bons sacaninhas que são. Têm é boa imprensa. Além disso, o Stephen King é Democrata, o que esperava que ele dissesse?
ResponderEliminarGostava era de saber o que pensa o Clint Eastwood, por exemplo, porque são essas pessoas que têm autoridade moral para falar no partido Republicano. Se tiver de haver uma cisão no GOP, que seja por causa de valores e de políticas, não por causa do Trump, que é um vazio. A ala evangélica é um cancro que tem de ser extirpado, porque torna o partido ingovernável. Pode implicar menos votos à partida, mas depois o partido tambêm pode crescer ao centro. Tal como está é que não pode continuar. Eles que façam um partido à parte com os tarados religiosos todos e com o Tea Party, e vamos ver o que valem a nível nacional.
Por acaso, discordo. O Obama pediu aos Republicanos para se aproximarem ao centro e serem mais razoáveis; os Republicanos acharam que estariam melhor se se extremizassem. Quem semeia ventos, colhe tempestades. Mas devo dizer que, durante a governação Bush, o ambiente era horrível, e houve alturas em que eu pensei que os EUA estavam perto de uma ditadura. O Obama é um flor comparado com o Bush, que na verdade era mais Dick Cheney do que outra coisa.
EliminarDiscordo que o Obama tenha tido essa suposta moderação "ao centro", mas não vou discutir isso com uma americana, claro ;-) .
EliminarPor acaso, o Partido Republicano até atravessa um dos seus pontos altos, em termos de lugares electivos, em toda a sua história: tem a maioria no Senado e na Câmara dos Representantes (nesta última, a sua mais larga maioria desde 1928) e 31 dos 50 governadores de estado. O Trump será provavelmente um epifenómeno, tal como o Sanders entre os democratas (aqui, não estou tão certo).
EliminarTem, mas o consenso nacional é que o Congresso não vale nada. Mas o sucesso no Congresso tem muito a ver com uma redistribuição dos votos geograficamente. Os Republicanos mudaram os círculos distritais de forma a serem favorecidos em termos de lugares na Casa dos Representantes.
EliminarIsso é o famoso "gerrymandering", que ambos os partidos põem em prática quando têm poder para isso, e não explica tudo, longe disso. Mas o Senado não é sujeito a tais desenhos de círculos eleitorais.
EliminarQuanto ao consenso nacional segundo o qual o Congresso não vale nada, isso é uma longa tradição, que também se verificava nos primeiros dois anos de Obama, em que os democratas tinham a maioria nas duas câmaras. Especialmente quando o Congresso é dominado pelo partido que não domina a Casa Branca os seus membros ganham fama de "palradores" e "obstrucionistas". Embora, por vezes, quando o presidente é republicano e a maioria nas duas câmaras é democrática, haja muito bem-pensante que diga: "We have a great system of checks-and-balances".
"Mas o Senado não é sujeito a tais desenhos de círculos eleitorais."
EliminarMas o Senado está gerrymandrado por natureza (é a própria razão de ser do Senado - dar uma representação desproporcionada aos estados menos populosos)
You ain't seen nothin' yet! ;-) Espera pelos debates Clinton-Trump, se chegarmos a isso. Já estou mesmo a imaginar o Trump a dizer-lhe: "Why don't you cut the crap? I even financed one of your Senate campaigns!" :-)
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