JM: And you mentioned Bear Stearns and WaMu. Which was worse, between the two?JD: We got a lot of excellent people and businesses from Bear and WaMu. But Bear definitely was more painful. WaMu got us into Florida, California, and other states, which was a huge benefit—to expand and grow and add middle-market, private banking, investment banking, and other products, too. But Bear, I mean, that was a huge amount of work. We had 1,000 people working around the clock for six months, selling and hedging securities in a rough market and merging all the systems and people. I mean, people worked.
And we got great people, as I said. I don’t want anyone from Bear Stearns to say, “Jamie hates Bear.” No, some of the best people in this company came from Bear. But, boy, we’ve paid a price that’s way beyond anything I could have imagined. I would say up to $20 billion in total. The additional costs have been so high at this point, and the damage to our reputation—in hindsight, we made a mistake agreeing to do it. This company would have had a lot less reputational damage if we weren’t involved in those two deals, even though we value our people and did them at the urging of our government.
Fonte: Bloomberg, 2016
Naquela entrevista do Jamie Dimon à Bloomberg que vos recomendei, ele fala de como o JP Morgan fez um péssimo negócio ao concordar em comprar Washington Mutual e Bear Stearns durante a crise financeira. Foi duro absorver as perdas dessas duas entidades, e danificou a reputação do JP Morgan Chase, mas depois diz que foi feito a pedido do governo americano -- foi pelo bem dos EUA, os interesses nacionais sobrepuseram-se aos interesses privados. Portugal, reduzido a bancos estrangeiros, nunca estará numa situação dessas. Nunca nenhum banco se irá sacrificar pelo país; pelo contrário, os contribuintes portugueses serão sempre sacrificados a favor de bancos estrangeiros.
Algo vai mal no reino dos Swaps. Se o negócio corre bem para o lado do emitente, este cobra e pronto (Santander). Se o negócio corre mal, o emitente tem que ser socorrido pelo Estado para segurar uma cascata de falências que rebenta com tudo (AIG). Pelo meio fica a produção de litigância para evitar pagar coberturas assumidas (Novobanco/BES). Em lugar de ferramenta de gestão de risco são, demasiadas vezes, um factor de agravamento do risco.
ResponderEliminarDepende do contrato negociado. Uma swap é um instrumento de gestão de risco, mas quem os celebra tem de ter uma boa ideia dos riscos que corre e de como os encurralar. Estes contratos pecam porque presumiram que o único risco era o de taxas de juro mais altas. Devia ter havido uma cláusula de escape caso as taxas de juro baixassem.
EliminarSantander, queria chegar acordo com Maria Luís por 350 milhões mas ela não aceitou e agora a factura vai chegar a casa dos Portugueses no valor de mil e quinhentos milhões de euros. Só de pensar nesses valores fico com Urticária
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