O candeeiro da Stellinha deixou de funcionar hoje, sexta-feira, o mesmo dia de semana em que ela morreu -- uma coincidência parva. Nada de visível lhe aconteceu e, de repente, apagou-se. Ainda lhe dei uns toques e dava luz durante alguns segundos e depois apagava. Fiquei tão chateada, que pensei logo "Ai, és assim? Deixa estar que eu já te digo... Vais ser reformado!" Fui à Target comprar um candeeiro novo. Ele havia tanta opção gira, mas acabei por escolher um com uma base em "driftwood" -- é aquela madeira que se encontra na praia ou nos rios --, feito nas Filipinas. Aprecio muito coisas feitas com essa madeira.
Quando cheguei à secção de decoração, havia uma mesa cheia de peças de cerâmica para receber visitas. E havia muita cerâmica portuguesa. E cerâmica portuguesa para mim é tipo sexo: excita-me muito. Parecia eu que estava numa loja XXX a escolher vídeos do Club Jenna -- ah, seus tontos, estou a brincar, já não é preciso ir a sítios desses. Adoro cerâmica; é um dos meus pontos fracos. Se um dia me quiserem calar, é fácil: levam-me para uma loja de cerâmica portuguesa e eu estou lá entretida durante horas a fio. Não falo, nem nada, só faço festinhas a tigelas e pratos.
As peças na Target eram muito bonitas e as minhas preferidas eram feitas em Portugal, em barro vermelho, com parte da peça pintada. Tinham um certo ar rústico, como aquelas peças de barro vermelho que se podem encontrar nas feiras, mas com acabamentos de melhor qualidade e design mais sofisticado. Para mim, isto é pornografia: cerâmicaporn...
Gostei tanto deste post que nem sei por onde começar a elogiar. :)
ResponderEliminarAté na taras a Destreza é holística.
EliminarO pior foi a choradeira a escrever isto. Tinha de meter qualquer coisa engraçada para contrabalançar a tristeza de pensar no meu cão.
EliminarTu és espantosa. Como consegues escrever uma coisa tão engraçada quando estás a chorar de saudades de um cão?
EliminarPorque ter encontrado a Stella foi uma das melhores coisas que aconteceram na minha vida e foi um grande privilégio poder cuidar dela até ao dia em que ela decidiu morrer. A Stella faz-me sempre feliz e, por isso, consigo pensar em coisas divertidas mesmo quando penso que já não a tenho.
Eliminar