Um blogue de tip@s que percebem montes de Economia, Estatística, História, Filosofia, Cinema, Roupa Interior Feminina, Literatura, Laser Alexandrite, Religião, Pontes, Educação, Direito e Constituições. Numa palavra, holísticos.
O processo de impeachment é um expediente para chacoalhar o momento político, interromper a operação lava-jato e anexas e, assim, salvar a pele dos políticos mais corruptos do Brasil. Não é por acaso que na comissão do impeachment, dos 37 deputados que votaram a favor, 35 têm processos judiciais relacionados com corrupção a decorrer e, dos 27 que votaram contra, apenas 2 estão nessa situação. Também não é por acaso que os principais apoiantes de um processo que alega que o governo teve gastos excessivos, com recurso indevido a bancos, para satisfazer compromissos com programas sociais, são os promotores das chamadas pautas-bomba que obrigam o governo a fazer gastos bilionários e, assim, desequilibrar as contas, atribuindo, por exemplo, actualizações salariais desproporcionadas aos servidores públicos de salários mais elevados (juízes e procuradores,..). No Brasil, como em Portugal, a sociedade aguarda uma direita decente em que possa votar.
Comparem-se as acusações a Dilma ou a Lula com as que pendem sobre o principal promotor do impeachment http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/delator-aponta-propina-de-r-52-milhoes-em-36-parcelas-a-eduardo-cunha/
Se isso fosse verdade, o "impeachment" não estaria contemplado na Constituição. Há um processo legal para situações destas e este está a ser observado; o facto é que ela fez coisas que não devia sem a autorização do Congresso, por exemplo.
O processo de impeachment é um expediente para chacoalhar o momento político, interromper a operação lava-jato e anexas e, assim, salvar a pele dos políticos mais corruptos do Brasil. Não é por acaso que na comissão do impeachment, dos 37 deputados que votaram a favor, 35 têm processos judiciais relacionados com corrupção a decorrer e, dos 27 que votaram contra, apenas 2 estão nessa situação. Também não é por acaso que os principais apoiantes de um processo que alega que o governo teve gastos excessivos, com recurso indevido a bancos, para satisfazer compromissos com programas sociais, são os promotores das chamadas pautas-bomba que obrigam o governo a fazer gastos bilionários e, assim, desequilibrar as contas, atribuindo, por exemplo, actualizações salariais desproporcionadas aos servidores públicos de salários mais elevados (juízes e procuradores,..). No Brasil, como em Portugal, a sociedade aguarda uma direita decente em que possa votar.
ResponderEliminarComparem-se as acusações a Dilma ou a Lula com as que pendem sobre o principal promotor do impeachment
ResponderEliminarhttp://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/delator-aponta-propina-de-r-52-milhoes-em-36-parcelas-a-eduardo-cunha/
Se isso fosse verdade, o "impeachment" não estaria contemplado na Constituição. Há um processo legal para situações destas e este está a ser observado; o facto é que ela fez coisas que não devia sem a autorização do Congresso, por exemplo.
ResponderEliminarO que ela fez é exactamente o que o seu Vice-Presidente, Michel Temer, que a pretende substituir, fez. E todos os presidentes anteriores fizeram.
ResponderEliminar