"Para o BE, o aumento do IVA nos bens não essenciais não beliscaria a cláusula de salvaguarda que negociou com o Governo aquando da viabilização do programa de Governo. O BE deixou claro que são intocáveis os salários, pensões, impostos sobre o trabalho e IVA nos bens essenciais. “Outras medidas serão debatidas entre as duas partes”, afirma ao Expresso fonte do BE."Fonte: Expresso, 19-4-2016
"IVA a 25% segura salários e pensões. António Costa enfrenta Bruxelas e adia austeridade."
Fonte: Correio da Manhã, 20-4-2016
Caros portugueses e PORTUGUESAS (talvez assim as queridas do BE compreendam), quando o governo subir o IVA e vocês não tiverem salário suficiente para comprar tanto como antes, lembrem-se: não é austeridade. Quando a economia não crescer e o desemprego não baixar, lembrem-se: não é austeridade. Quando o dinheiro das vossas pensões for gasto para subsidiar o sector da construção civil, lembrem-se: não é austeridade. É apenas o plano de distribuição de riqueza pelos amigos do PS.
E já agora, o sector da construção civil, que não ata nem desata, mas que se imiscui com a banca e o estado, é a prova de que a responsabilidade da má gestão do país é de HOMENS. É a incompetência masculina que destrói os recursos da República.
P.S. Recomendo a leitura da crónica do LA-C no Observador...
Rita:
ResponderEliminarMais abaixo, no seu post Clueless, deixei um comentário em que me servia da seguinte imagem:
Se pegarmos em dois indivíduos semelhantes e, a um, podarmos os defeitos: criamos um Deus.
Se ao outro podarmos as virtudes: criamos um Diabo.
No entanto, eles são semelhantes.
Os seus posts, especialmente desde Novembro, desde que o seu odiozinho de estimação António Costa se tornou 1.º ministro, passaram a reger-se por um destes critérios.
Adivinhe a qual deles me estou a referir.
Se tiver paciência leia o artigo deste link:
http://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2015/09/o-governo-chumba-se-si-proprio.html
Está errado. Não tenho ódio a ninguém. Deixo os sentimentos de ódio para as pessoas mesquinhas. No entanto, acho António Costa incompetente. Já achava isso antes de ele ser Primeiro Ministro e falei contra ele antes de ele chegar ao poder. Eu podia calar-me e só falar mal dele quando o país entrasse em bancarrota outra vez, mas eu não sigo modas. Se o Manuel Silva acha que eu falo porque odeio António Costa, é sinal que não me conhece, nem sequer percebe aquilo que eu digo.
Eliminar"a questão que se coloca é: qual a origem do poder dos sectores da construção e do imobiliário?"
ResponderEliminarBoa pergunta. Na minha opinião não é tanto o poder destes sectores, que até estão bastante mal. Estes sectores empregam muito mão-de-obra não qualificada, que é de longe a mais numerosa em Portugal, daí a tentação do poder político subsidiar a construção para baixar artificialmente o desemprego. Não esquecer que à volta da construção também há muito comércio, que são os fornecedores dos materiais de construção para os empreiteiros e subempreiteiros.
O drama é que a maioria dos materiais de construção são também importados, pois já pouca coisa é fabricada por inteiro em Portugal. Além disso, a construção é um sector de baixa produtividade e pouco valor acrescentado. Continua a ser o sector que absorve a população mais impreparada e inculta, como era a agricultura antigamente.
Quem quiser verificar o atraso cultural português relativamente ao trabalho só tem de comparar uma obra em Portugal com uma obra na Alemanha, por exemplo. Comparem o vestuário dos trabalhadores num e noutro lado, e o nível de aprumo. Comparem a organização do estaleiro. Vejam quantos fiscais há num lado e noutro.
Em Portugal há quase um fiscal para cada trabalhador, porque o português é um irresponsável relativamente à segurança e tem de estar uma pessoa a vigiá-lo para que ele não faça merda e meta toda a gente em trabalhos. O português, como bom invejoso que é, acha que só ele é que trabalha, e os outros que estão a zelar pela segurança não servem para nada, e por isso não cumpre as regras se não for obrigado. Daí que tenha de haver tanta fiscalização (até porque a lei protege os trabalhadores irresponsáveis), o que acaba por ser mais uma despesa para a actividade.
O alemão vê as regras da segurança como sendo parte do trabalho. Usa o capacete do mesmo modo que usa o casaco. Faz parte do que tem de usar na obra e mais nada. Tudo isto é produtividade, percebe?
Não percebo.
EliminarEntão venha cá ver isto. A produtividade expressa-se em números, mas é o reflexo do somatório das atitudes no trabalho. Os portugueses passam muitas horas no local de trabalho, mas são complicativos e desorganizados. É um desperdício.
EliminarTiro muito ao lado no porta-aviões...
EliminarEntão esclareça-nos, se não se importar.
EliminarIsto soa-me a verdade:
ResponderEliminar"Estes sectores empregam muito mão-de-obra não qualificada, que é de longe a mais numerosa em Portugal, daí a tentação do poder político subsidiar a construção para baixar artificialmente o desemprego."
Agora que vivo numa aldeia algures no meio de Portugal, apercebo-me de que, com a construção parada, a maior parte dos machos em idade activa não tem nada que fazer.
Pedro Passos Coelho, aumenta impostos e corta ordenados, pensões para pagar dívida e esta continua como a segunda maior da Europa e todo mundo acha bem mas quando A. Costa aumenta iva para segurar pensões e ordenados de funcionário público já acha mal.... Cara Rita, Veja as previsões para 2017!
ResponderEliminarMeu caro Jagunço, faça-nos um favor e vá ver as previsões deste governo para 2016 que foram feitas no ano passado e terá um bom ponto de partida para avaliar o que irá acontecer às previsões de 2017.
EliminarSe eu martelar em cima de reformado e funcionario publico faço optima previsão para 2017. Quer apostar?
ResponderEliminar"o sector da construção civil (...) que se imiscui com a banca e o estado"
ResponderEliminar- Ora aqui está uma observação que eu gostaria de ver desenvolvida, caso saiba o que está a dizer (e sem sentido pejorativo, porque não há assim tantas pessoas com preparação, informação, carácter e estatuto para escreverem, de modo concludente, três frases seguidas sobre esta matéria, sem cairem em inanidades, nem abusarem da nossa ignorância, na qual se inclui a minha parte).
Expresso
ResponderEliminarCorreio da Manhã
Observador
Três fontes de um jornalismo imparcial, um jornalismo construtivo e que salta muros, rasga fronteiras, dá o peito às balas...em busca da verdade.
Incrível,Mike!
Célia ou Mike, vejo que atravessa uma crise de identidade, logo darei o devido desconto. Esqueceu-se de dizer exactamente qual é a fonte imparcial que existe no jornalismo português. O que eu escrevi não está sujeito a enviesamento, pois eu referi factos. O governo considera aumentar o IVA para manter a Segurança Social; o governo anunciou intenções de investir o Fundo de Estabilidade da Segurança Social em construção civil. Isso são factos, não são opiniões. Sugiro que aprenda a distinguir os termos.
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