"O Presidente da República pede que, se a conjuntura levar a novas projeções económicas em Portugal, isso seja feito “sem alarmismos” mas “com lucidez”. Em discurso sobre o futuro da banca, Marcelo Rebelo de Sousa aproveitou, também, para pedir “sensatez” nas decisões europeias relativas a Portugal [...]Primeiro ponto: pelas minhas contas, a revolução foi há 42 anos.
Marcelo disse “desejar” não ver conflitos entre o interesse nacional e o interesse europeu, sem prejuízo do respeito dos compromissos assumidos. O Presidente da República, dirigindo-se especificamente aos responsáveis europeus presentes na sala, lembrou que o país passou por várias transformações (4) no espaço de cerca de 30 anos (ênfase meu), “incluindo uma revolução”."
~ Observador
Segundo ponto: julgo que seria mais prudente o Presidente da República abster-se de comentar o desempenho da economia em público tão frequentemente, pois receio que as constantes intervenções de Marcelo Rebelo de Sousa a pedir para não nos alarmarmos, quando os resultados indicam que a situação é verdadeiramente de alarme, irão tornar-se uma coisa repetitiva e sem significado. Para o Presidente constituem também uma forma de deteriorar a sua credibilidade, pois eventualmente começará a ser alvo de chacota na Praça Pública. Ter um Presidente da República sem credibilidade não serve os interesses do país, como acabámos de aprender com a Presidência de Cavaco Silva.
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