Há um anónimo que decidiu assediar-me, mas não é verdadeiramente anónimo porque deixa umas migalhinhas para eu pescar a peça. Sinceramente, já não tenho idade para aturar idiotas, mas há pessoas que em vez de crescer e deixar de ser idiotas continuam idiotas pela vida fora.
Caro anónimo, já percebi que és idiota e não gostas de mim. Grande perda! Não precisas de te esforçar tanto por mim, até porque todos os teus comentários serão apagados e há muitos que eu nem sequer vejo porque eu modero poucos comentários. Afinal, quem "não pesca nada" és tu.
E já que estou com a mão na massa, não se esqueçam que é possível descobrir o número do IP do computador que vocês usam. Anonimato na Internet é um bocado difícil.
Rita, cuidado com essa de que é possivel descobrir o IP do computador usado pelas pessoas. Tenho-me rido muito à conta disso. Há muita gente que usa VPNs precisamente para manter esse anonimato em blogs, foruns e afins. Este meu post, por exemplo, tu vê-lo com origem ou em Inglaterra ou nos EUA, California, provavelmente. Não estou em nenhum dos dois sítios.
ResponderEliminarAmén de mais umas quantas coisinhas que podem fazer-se para manter esse anonimato.
Isso depende muito da sofisticação do utilizador, mas a mim não me interessa a localização física da pessoa, até porque o meu objectivo não é esse. Estou interessada noutro tipo de informação. Não te preocupes: extrair informação de dados é a minha profissão.
EliminarAgora acho que me vês como estando em Singapura. :-) Não tenho bem a certeza porque acho que nunca tinha mexido com as definições manuais da VPN. Deixo-a sempre ligar automaticamente a um servidor consoante o sítio onde estou.
ResponderEliminarHá sempre a hipótese de lhe partir a boca. #justsayin
ResponderEliminarE as mãos, dava?
EliminarOops, escrevi o comentário anterior sem ter lido o teu.
ResponderEliminarSim, depende muito da sofisticação do utilizador. Eu, sendo-te sincero, sou um «giga-hiper-mega-quaqui-privacy freak e tenho muito medo destes geringonços de cabeça quadrada. Não tenho facebook, instagram, tuentí, hi5, whatever. Uso contas falsas do gmail para a generalidade das coisas mas o meu mail verdadeiro é com um fornecedor que oferece soluções de segurança. Uso sempre uma VPN quando me ligo à net. Só faço compras em lojas com certo tipo de servidores e tenho um CC virtual que serve apenas para esse fim. Mais um largo etc. Orgulho-me de, quando escrevo o meu nome no Google, não aparece absolutamente nada, nem na versão completa nem na versão abreviada.
Sendo-te sincero tenho muito medo destes geringonços de cabeça quadrada e acho que as pessoas em geral expõem-se demasiado na net. Ao escrever, quem me conhece com anterioridade, identifica-me até porque tenho uma forma muito característica de escrever imutavel desde a adolescência e, por pormenores meus, é relativamente fácil a quem me conhece identificar-me. Mas fora isso penso ser extremissimamente difícil chegar a mim.
P.S.: Oops, penso que agora estou em Amsterdão!
Bem, por questões profissionais, não posso ser completamente anónima. Na minha vida pessoal, a Internet está cheia de "white noise" a meu respeito. :-)
EliminarEm termos profissionais, numa vida anterior, nem sei como consegui ir passando pelos intervalos da chuva! Isso sim, recusei sempre toda e qualquer exposição em qualquer sítio e nas raras vezes em que me apercebi que ela existia manobrei para a cessar. Actualmente a questão não se coloca. Esta reserva pessoal vem mesmo de mim e da minha maneira de ser.
EliminarDeixa-me andar quase vinte anos para trás. Recordar-te-ás que no Portugal de há vinte anos faziam-se, às claras, todas as trafulhices fiscais e mais algumas. E faziam-se simplesmente porque as coisas existiam independentes e ninguém cruzava nada nem coisa nenhuma. Esta ausência de cruzamentos de dados entre várias bases de dados e sistemas informatizados não me fazia sentido absolutamente nenhum. Já na altura era um privacy freak - não é só na net, é no geral da minha vida - e tinha como certo que mais dia, menos dia, se iriam usar as potencialidades da informática para devassar a vida de cada um. Quando saiu a Lei 11/2004 foi uma pedrada no charco e um enorme avanço em relação ao que existia antes que tinha, já então, mais de dez anos e nesses dez anos as informáticas evoluíram tremendamente. O previsto em 2004 não chega aos calcanhares do que é feito hoje em dia, tanto toda esta devassa da vida de cada um tem evoluído. Ora, em certos círculos resguardados, amigos próximos, por vezes alertava-os para certos disparates que faziam. Fui sempre desdenhado como alarmista, naturalmente. Em 2004 ri-me sonoramente ao ver certas pessoas algo assustaditas e não resisti a alguns "I told u so!".
Nota, não tem nada a ver com ilegalidades ou legalidades. Na verdade defendo que se podem (e devem!) fazer todas as diabruras que permitam beneficiar quem as faz desde que dentro da lei. Quem pisa o risco e é apanhado, penso que deve ser punido severamente. Tanto por ter pisado o risco como principalmente por ter sido trapalhão.
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ResponderEliminarNão percebo o que disse, Isidro. Estou a ser pouco coerente porquê? Não sei o que estou a fazer porquê? Explique-se melhor.
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EliminarNão preciso de me distanciar da pessoa, até porque a DdD tem um ambiente familiar, tanto na escrita, como nos comentários. O ponto do meu post era mesmo dizer que estamos em família e, quando estamos em família, há testemunhas. Não sou só eu que leio os comentários, inclusive os anónimos; não sou só eu que tenho acesso ao rastro de comentários enviados.
EliminarDá-me ideia que há pessoas que escrevem coisas que não as diriam pessoalmente. Isso é um comportamento de risco na Internet. Se fazem o que não fariam pessoalmente, é porque têm noção que estão a ultrapassar a linha do razoável.
Se não foi bem “assédio” tanto melhor.
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