sexta-feira, 1 de julho de 2016

Protestos em Londres

Aqui vos deixo algumas fotos dos protestos em Londres a propósito do Brexit, tiradas por Alistair Redding e publicadas no Instagram. As pessoas cantam "Fromage, not Farage" e "Fuck off, Boris". Isto também é democracia...

'We are all immigrants' #brexit🇪🇺 #borismustfall #eu

A photo posted by Alistair Redding (@alistair_redding) on



Yesterday's march on Westminster #brexit #borismustfall #brexit🇪🇺

A photo posted by Alistair Redding (@alistair_redding) on



Tory MP Anna Soubry addresses protestors outside Westminster yesterday. @anna_soubry #brexit #brexit🇪🇺 #anna_soubry #EU

A photo posted by Alistair Redding (@alistair_redding) on


9 comentários:

  1. Protestam contra o veredicto popular, e você chama a isso democracia?? Não, isso é, apenas, liberdade de expressão. Podiam, já ágora, ter ido para o Speakers' Corner, local onde esse tipo de alucinados costuma dar asas à sua frustração.

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    1. Se liberdade de expressão não faz parte da democracia, então gostaria de ver um exemplo de um regime democrático sem liberdade de expressão. E já agora, neste caso, o resultado do voto popular no referendo não obriga o governo a tomar a decisão do referendo, logo há bastante amplitude para o povo demonstrar descontentamento com o resultado do referendo.

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    2. Portanto, se o veredicto popular for "os primogénitos vão c'os porcos", a malta deve comer e calar.

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    3. Rita:

      Eu não disse que a liberdade de expressão não faz parte da democracia. Só disse que liberdade de expressão não é a mesma coisa que democracia (é apenas um seu componente). Os regimes democráticos têm de tolerar todos aqueles que não aceitam a democracia, sejam eles os fascistas, os bolcheviques, os trotskistas ou os remainers impenitentes.

      Luís,

      Nesse absurdo caso, que só ilustra falta de argumentação,talvez fosse de reconsiderar o referendo.

      Convençam-se de uma coisa: a democracia, o respeito pelo vontade popular e a credibilidade do sistema político britânico (o mais antigo do Mundo) são mais importantes que a UE, por mais que o vosso eurocentrismo vos impeça de entender coisa tão simples.

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    4. Mais uma coisa, Rita:

      «há bastante amplitude para o povo demonstrar descontentamento com o resultado do referendo.»

      Ou seja, há bastante amplitude para o povo demonstrar descontentamento com o seu próprio veredicto. A isto chamo eu esquizofrenia.

      E esqueça o legalismo de o referendo não ser vinculativo: nenhum político britânico no seu perfeito juízo ignoraria o resultado deste referendo (aliás, tanto o Primeiro-Ministro como o Líder da Oposição já afastaram qualquer hipótese de não validação do resultad0: isso seria uma completa fantochada).

      De uma vez por todas: este é um referendo que nenhum europeísta, nem tão-pouco a UE, vão conseguir mandar repetir (como é seu timbre, quando o resultado não dá "certo"). Já agora: umas das concessões dos dinamarqueses para a repetição do referendo sobre Maastricht foi a sua não-adesão ao euro, com o que se têm dado muito bem, obrigado.

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    5. 1. Não sou eurocêntrico.

      2. Protestar, manifestar a opinião, não é uma antitude anti-democrática. É uma atitude democrática.

      3. Quando fala de Inglaterra ter o mais antigo sistema político do mundo (acho que quer dizer parlamentar, mas nem isso é verdade: o parlamento da Islância precede-o), faz-me lembrar um professor que dizia que queria ver em Portugal uma democracia tão boa como na democrática Inglaterra.

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    6. Geraldo Geraldes, leia a op-ed de Tim Farron, MP, na Bloomberg e verá que presume erradamente: http://www.bloomberg.com/view/articles/2016-07-01/blame-brexit-liars-not-duped-voters-says-lib-dem-s-tim-farron

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    7. Luís Gaspar,

      1. Está absolvido, se estiver a ser sincero. De penitência, serão dois Pais-Nossos e três Ave-Marias;

      2.Protestar contra um resultado de uma votação democrática é uma atitude de falta de respeito para com a democracia;

      3. Não conheço a Islândia, mas parlamento não é necessariamente sinónimo de democracia. Ignoro quem seja esse professor, mas falava mui acertadamente, pelos vistos. Louvo a sua coragem em viver em tão agreste terra, contudo, prestes a tornar-se, a crer naquilo que vou lendo, numa espécie de Coreia do Norte.

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    8. Li o artigo do Tim Farron (líder de um partido que tem apenas 8 deputados num total de 650, diga-se) e nada do que ele diz nega o que eu disse. Limita-se a manifestar a sua legítima opinião.

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