Fui a NYC passar uma espécie de fim-de-semana prolongado, a apanhar o 11 de Setembro. No novo Whitney, recolho estas duas observações antropológicas:
(1) encontro no elevador, por coincidência, o director do museu em conversa com a directora da ópera Holandesa, onde o primeiro confessa nunca ter ido a Amesterdão.
(2) minutos depois, no bar do oitavo andar, ouve-se "She Will Be Loved" dos Maroon 5.
O famoso "indigenato das elites", repetidamente citado por VPV como causa de todos os nossos problemas, não é um fenómeno exclusivamente português. Olhando bem, é difícil encontrar elites não paroquiais, mesmo no estrangeiro. Mas talvez em Oxford, no tempo dele, fosse diferente.
Tenho curiosidade em saber o nome da publicação (e/ou contexto) em que Vasco Pulido Valente usou (ou terá usado) a expressão indicada entre aspas: "indigenato das elites". Ou, se for o caso, quem é que lha atribuiu, e onde.
ResponderEliminar