No Expresso da Meia-Noite de ontem, na SIC, seis homens discutiram o Orçamento de Estado. Ó queridos, não havia uma mulherzinha que fosse para discutir o assunto? As faculdades de economia estão cheias de mulheres e, em vossa casa, quem gere o lar é, normalmente, a dona da casa porque o homem da casa está ocupado a ver e discutir futebol. Há mesmo falta de vergonha em Portugal.
A Comunicação Social sempre foi muito misógina.
ResponderEliminarE o Expresso da Meia-Noite, apesar de se dirigir a um público muito mais ilustrado do que o do comum dos cidadãos, nunca primou pela paridade, nem lá perto.
Embora tenha levado lá muitas mulheres tão ou mais competentes do que os homens (alguns deles coitados).
Eu, que tenho passado a maior parte da vida profissional em ambientes em que as mulheres são largamente maioritárias, e que por isso tenho sido dirigido muito mais vezes por elas do que por eles, só tenho ganho com isso: a sua visão das coisas é muito menos previsível e rotineira do que a dos homens, entre outras qualidades.
Mas mais eficaz do que protestar aqui é fazê-lo junto do Ricardo Costa ou do Nicolau Santos. A crítica diferida é quase inútil, só serve para alimentar a intriga e raramente chega aos destinatários.
Os e-mails deles são públicos: rcosta@expresso.impresa.pt; nsantos@expresso.impresa.pt
Normalmente nunca reagem mal, eu tenho protestado em relação a muitas outras coisas e tenho sido sempre bem tratado por eles.
Eu sou um crítico incorrigível e um protestador ainda mais incorrigível, na minha Câmara Municipal e nas Assembleias de Freguesia e Municipal normalmente não gostam muito da minha presença.
Por este meu lado crítico é que um comentador do Destreza há dias (a coberto do anonimato cobarde) deixou este comentário: «Donde saiu este moralista?»
Acho um piadão às pessoas que criticam tudo e todos mas que não aceitam ser criticados ou que se critique os amigos.
Quando alguém é mais exigente vem logo o moralismo à baila.
Coitado do sujeito, quase apostava que sei que ele é e que tem pronúncia do Norte.
As faculdades de Economia estão cheias de mulheres. Só se for nos EUA não em Portugal certamente. Nas faculdades de Economia existem para aí uma mulher para tres homens, e em termos de progressão de carreira em Portugal em termos de catedráticos o rácio deve ser 1/20. Obviamente se os júris são constituídos por homens eles vão escolher homens para ocupar esses lugares. Na carreira académica este tipo de promiscuidade é comum.
ResponderEliminarEu andei na FEUC há 25 anos e havia mulheres a rodos. Tenha santa paciência! Somos discriminadas voluntariamente por homens.
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