No rés-do-chão do edifício ocidental da National Gallery of Art, há uma sala onde estão em exibição várias réplicas de esculturas de Auguste Rodin, o escultor francês. Deixo aqui algumas imagens do trabalho de Rodin; decerto conhecem a mais famosa: o Pensador. Em algumas das suas esculturas, nota-se o contraste da perfeição escultural do sujeito com o aspecto grosseiro, impressionista, e quase inacabado da base.
Rodin tinha um método de trabalho muito específico, fazendo muitos desenhos e modelos em barro e cera das esculturas, que depois eram reduzidos ou ampliados para produzir réplicas que disseminavam o seu trabalho. Não se sabe muito bem até que ponto Rodin esculpia os mármores, mas supõe-se que grande parte do trabalho era feito por assistentes sob a sua direcção.
Nos bronzes, Rodin apreciava as linhas da costura onde se uniam as diferentes peças moldadas para fazer a escultura final; essas linhas da costura do bronze, para alguns, podem ser vistas como imperfeições, mas para Rodin eram prova do processo produtivo e faziam parte de se trabalhar o bronze: era essa a "verdade" daquele material. O tratamento dado ao bronze, que lhe dava a patina final, também estava sujeito à sua cuidada supervisão, pois a coloração da patina afectava a forma como a luz se reflectia e criava sombras na peça, o que influencia a percepção que o espectador tem do trabalho.
Rodin tinha um método de trabalho muito específico, fazendo muitos desenhos e modelos em barro e cera das esculturas, que depois eram reduzidos ou ampliados para produzir réplicas que disseminavam o seu trabalho. Não se sabe muito bem até que ponto Rodin esculpia os mármores, mas supõe-se que grande parte do trabalho era feito por assistentes sob a sua direcção.
Nos bronzes, Rodin apreciava as linhas da costura onde se uniam as diferentes peças moldadas para fazer a escultura final; essas linhas da costura do bronze, para alguns, podem ser vistas como imperfeições, mas para Rodin eram prova do processo produtivo e faziam parte de se trabalhar o bronze: era essa a "verdade" daquele material. O tratamento dado ao bronze, que lhe dava a patina final, também estava sujeito à sua cuidada supervisão, pois a coloração da patina afectava a forma como a luz se reflectia e criava sombras na peça, o que influencia a percepção que o espectador tem do trabalho.
O Pensador (1880)
Os espíritos maus (1899) -- três corpos entrelaçados: duas mulheres e um homem
Figura de uma mulher "a esfinge" (1909)
Eva (1881) -- Rodin teve dificuldade em estudar o estômago do modelo desta escultura, até que a rapariga lhe disse que estava grávida
Manhã (1906)
A Idade do Bronze (1877) -- esta escultura criou alguma controvérsia porque o sujeito está tão perfeitamente esculpido, que se sugeriu que era na verdade um molde de um corpo masculino.
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