To make my case, I’ll first explain why Trump can be interpreted as an artificial intelligence. Then I’ll explain why the analogy works perfectly for our current dystopia.
Trump is pure id, with no abiding agenda or beliefs, similar to a machine-learning algorithm. It’s a mistake to think he has a strategy, beyond doing what works for him in a strictly narrow sense of what gets him attention.
As a presidential nominee, Trump was widely known for his spirited, rambling and chaotic rallies. His speeches are comparable to random walks in statistics: He’d try something out, see how the crowd reacted, and if it was a success -- defined by a strong reaction, not necessarily a positive one -- he’d try it again at the next rally, with some added outrage. His goal, like all TV personalities, was to entertain: A bored reaction was worse than grief, which after all gives you free airtime. This is why he could never stick to any script or teleprompter -- too boring.
Fonte: Cathy O'Neil, Bloomberg
Um blogue de tip@s que percebem montes de Economia, Estatística, História, Filosofia, Cinema, Roupa Interior Feminina, Literatura, Laser Alexandrite, Religião, Pontes, Educação, Direito e Constituições. Numa palavra, holísticos.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2017
A singularidade de Donald Trump
A matemática Cathy O'Neil analisa Trump numa op-ed da Bloomberg: ele é um algoritmo de aprendizagem de máquina.
Portanto, é uma versão em carbono da Tay?
ResponderEliminarQuanto às práticas de Trump, que Cathy O'Neil referiu como se fosse um algoritmo, não percebi bem se ela lhe atribui as possibilidades da Inteligência Artificial actual ou se o viu como um modelo mais recuado no tempo, daí ter ido ver quem é ela e que tem feito.
EliminarÉ, certamente, um peso pesado, e ético, da Análise de Risco, na medida em que, tendo identificado falhas num importante algoritmo para cuja auditoria fora contratada, deixou de trabalhar para essa empresa, porque a mesma não pretendia adoptar as suas recomendações - eu sei que empresa é e, quanto à referida falha, coincide com a que Stephen Kanitz divulgara, no Brasil, a partir das suas avaliações de risco a certos clientes... O Mundo é tão pequeno...
É como o que, com quase 18 anos me aconteceu em Paris - numa estação do Metro encontrei um rapaz pouco mais velho que eu e que apenas vira 3 ou 4 vezes no final do ensino primário na qualidade de familiar da minha professora, e nunca mais voltara a ver...
Outro pormenor de que ainda não li o mínimo:
Ela escreveu também sobre os riscos da Democracia face às tomadas de decisão, com base em Big Data, e estou a anotar isto no dia em que, neste mesmo DdD, igualmente anotei um artigo de José Carlos Alexandre sobre Tocqueville e os riscos de regime:
http://destrezadasduvidas.blogspot.pt/2017/02/um-profeta.html
"Weapons of Math Destruction: How Big Data Increases Inequality and Threatens Democracy" (2016)